Pesquisar conteúdo deste blog

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Stephen Hawking: um desastre no planeta Terra é praticamente uma certeza

O professor Stephen Hawking  disse que as maiores ameaças ao planeta Terra são feitas por nós mesmo, inclusive as guerras nucleares, o aquecimento global, e os vírus geneticamente modificados

O professor Stephen Hawking lançou o alerta de que a ocorrência de um desastre na Terra dentro dos próximos mil ou dezenas de milhares de anos é  algo ‘praticamente certo'.
O cosmólogo disse que vírus geneticamente modificados, guerras nucleares e o aquecimento global ameaçam varrer a humanidade da face da Terra dentro de um futuro previsível.
Ele argumentou que conquistas científicas e tecnológicas sem fim iriam, provavelmente, se revelar o maior perigo, acrescentando que a raça humana talvez só consiga sobreviver em colônias  em outros planetas do sistema solar.
“Nós enfrentamos algumas ameaças: guerras nucleares, aquecimento global, e vírus produzidos geneticamente," disse o prof. Hawking.
“Embora seja baixa a probabilidade de um desastre abater-se sobre o planeta Terra em determinado ano seja muito baixa, ela aumenta com o tempo, tornando-se quase uma certeza nos próximos mil ou dez mil anos.
“Até então, nós já nos teríamos espalhado pelo espaço, e por outras estrelas; portanto, isso não significaria o fim da raça humana.
“Entretanto nós não conseguiremos estabelecer colônias autossustentáveis no espaço dentro de, no mínimo, os próximos cem anos; portanto, temos de ser muito cuidadosos durante este período."
Anteriormente, o professor Hawking falou sobre o perigo do surgimento da inteligência artificial, e clamou por entendimentos em âmbito global para impedir que robôs venham a se tornar incontroláveis.
Ele acrescentou: “a maior parte das ameças que sofremos vem dos nos nosso progressos científicos e tecnológicos. Nós não vamos parar de faze progressos, nem iremos revertê-los; então, temos de reconhecer os perigos e controlá-los. Sou um otimista, e acredito que possamos consegui-lo.”
O professor Hawking respondia a pergunta feita por jovem estudante, que lhe perguntara se o mundo acabaria por obra da humanidade ou por conta de um desastre natural.
“A ciência e a tecnologia estão mudando radicalmente nosso mundo, então, é importante assegurar que essas mudanças ocorram nas direções certas," acrescentou o professor Hawking.
"Numa sociedade democrática, isso significa que todos precisam ter uma compreensão básica da ciência para tomar decisões conscientes sobre o futuro.”
Quando lhe perguntaram o que o inspira a seguir em frente, ele disse que um agudo senso de humor havia sido crucial para impedi-lo de se tornar-se descrente após ter sido diagnosticado com a doença degenerativa neuronal.
“Quando fiz 21 anos, minhas expectativas haviam sido reduzidas a zero,” disse. “Foi importante eu ter passado a valorizar o que eu tinha. Embora tivesse tido a infelicidade de sofrer de uma doença neuromotora, tive muita sorte em quase tudo o mais.
“Tive a sorte de trabalhar com a física teórica em uma época fascinante, e essa é uma das poucas áreas na quais minha deficiência não constitui um grande obstáculo. É também importante não ter raiva, não importa quão difícil seja a vida, porque você poderá perder toda a esperança se não puder rir de si mesmo e da vida em geral.”
Ele também disse "ainda ter dificuldades" em festas, e que não se considerava introvertido.
“Eu não acho que algum dia tenha sido chamado de introvertido. O simples fato de eu pensar muito não significa  que eu não goste de festas, e que tenha dificuldades,” disse.
“Gosto de me comunicar e de dar palestras populares sobre ciência. Meu sintetizador de voz é muito importante para isso, em que pese o fato de eu ter adquirido sotaque americano.
“Antes de eu perder a voz, minha fala era arrastada, de forma que somente as pessoas mais próximas podiam entender o que eu dizia, mas, com o computador de voz, eu descobri que podia falar com qualquer um, sem necessidade de sem ajuda.
“Portanto, ele me pemitiu expressar (e não mudar) minha personalitdade.Sou muito grato aos que desenvolveram meu computador de voz, e à Intel, que  continua trabalhando no seu aprimoramento.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário