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domingo, 27 de dezembro de 2015

Star Streams and the Whale Galaxy | Correntes estelares e a Galáxia da Baleia


NGC 4631 é uma galáxia espiral encontrada  à distância de apenas 25 milhôes de anos-luz, na direção da constelação de Canes Venatici, Os Cães de Caça, ao norte. Vista de lado, a galáxia tem tamanho similar ao da Via Láctea. 

Seu formato de cunha distorcida lembra a alguns um arenque cósmico, e outros, seu apelido popular, A Galáxia da Baleia. NGC 4627, a pequena e notavelmente brilhante galáxia elíptica companheira da  maior situa-se logo acima de seu núcleo de poeira amarelado. Entretanto, também  identificáveis há as duas recentemente descobertas galáxias anãs esmaecidas no halo de NGC 4631. 

Na verdade, as duas esmaecidas e extensas figuras abaixo (a acima) de NGC 4631 são agora reconhecidas como correntes de maré estelar. As correntes estelares são remanescentes de uma  galáxia   satélite anã desmanchada por  repetidos encontros como a Baleia, que começaram há uns 3,5 bilhões de anos. 

Mesmo em galáxias próximas, a presença de correntes de maré estelar é prevista por modelos cosmológicos de formação galáctica, inclusive a formação da Via Láctea.

Tradução de Luiz Leitão da Cunha

NGC 4631 is a spiral galaxy found only 25 million light-years away, toward the well-trained northern constellation Canes Venatici. Seen ege-on, the galaxy is similar in size to the Milky Way. 

Its distorted wedge shape suggests to some a cosmic herring and to others its popular moniker, The Whale Galaxy. The large galaxy's small, remarkably bright elliptical companion NGC 4627 lies just above its dusty yellowish core, but also identifiable are recently discovered, faint dwarf galaxies within the halo of NGC 4631. 

In fact, the faint extended features below (and above) NGC 4631 are now recognized as tidal star streams. The star streams are remnants of a dwarf satellite galaxy disrupted by repeated encounters with the Whale that began about 3.5 billion years ago. 

Even in nearby galaxies, the presence of tidal star streams is predicted by cosmological models of galaxy formation, including the formation of our own Milky Way.

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