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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Fobos: A lua marciana condenada Phobos: Doomed Moon of Mars


Esta lua está condenada. Marte, o  planeta vermelho, cujo nome é uma referência ao deus romano da guerra, tem duas minúsculas luas, Fobos e Deimos, nomes derivados do grego, que significam Medo e Pânico. Essas luas marcianas podem muito bem ser capturadas por asteroides originários do cinturão principal de asteroides situado entre Marte e Júpiter ou. talvez, de regiões ainda mais distantes no sistema solar. 

A lua maior, Fobos, é de fato vista como um objeto semelhante a um asteroide, cheio de crateras, nesta impressionante imagem colorida obtida com a sonda robótica Mars Reconnaissance Orbiter, registrada com uma resolução de cerca de sete metros por pixel. Mas Fobos orbita Marte tão de perto -  em torno de 5.800 quilômetros acima da superfície, em comparação aos 400.000 quilômetros de nossa Lua em relação à Terra - que forças de maré  gravitational a estão atraindo para baixo. 

Uma recente análise das longas linhas indica que elas podem ser resultantes de um esticamento global causado por marés — a diferença da força da gravidade de Marte sobre diferentes lados de Fobos. Essas linhas podem, então, constituir uma fase incial da desintegração de Fobos em um anel de detritos circundando Marte.

Tradução de Luiz Leitão da Cunha

This moon is doomed. Mars, the red planet named for the Roman god of war, has two tiny moons, Phobos and Deimos, whose names are derived from the Greek for Fear and Panic. These martian moons may well be captured asteroids originating in the main asteroid belt between Mars and Jupiter or perhaps from even more distant reaches of the Solar System. 

The larger moon, Phobos, is indeed seen to be a cratered, asteroid-like object in this stunning color image from the robotic Mars Reconnaissance Orbiter, recorded at a resolution of about seven meters per pixel. But Phobos orbits so close to Mars - about 5,800 kilometers above the surface compared to 400,000 kilometers for our Moon - that gravitational tidal forces are dragging it down. 

A recent analysis of the long grooves indicates that they may result from global stretching caused by tides -- the differing force of Mars' gravity on different sides of Phobos. These grooves may then be an early phase in the disintegration of Phobos into a ring of debris around Mars.

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