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segunda-feira, 1 de junho de 2015

A Supernova 1994D e o universo inesperado | Supernova 1994D and the Unexpected Universe




Há muito tempo, e muito longe daqui, uma estrela explodiu. A Supernova 1994D, visível como o ponto brilhante embaixo, à esquerda, ocorreu na periferia do disco da galáxia NGC 4526. 

A Supernova 1994D não interessa por ter sido diferente, mas, sim, por ter sido semelhante a outras supernova. Na verdade, a luz emitida durante as semanas que se sucederam à sua explosão fizeram com que ela recebesse a familiar designação de  supernova Tipo Ia

Se todas as supernovas Tipo Ia tê o mesmo brilho intrínseco, então a supernova mais apagada aparece, por mais distante que possa estar. Ao calibrar uma precisa relação brilho-distância, os astrônomos podem estimar não só a taxa de expansão do universo (parametrizada pela Constante de Hubble), mas também a geometria do universo em que vivemos (parametrizado por Omega e Lambda). 

A grande quantidade e as longas distâncias até as supernovas medidas durante os últimos anos, quando combinadas a outras observações, são interpretadas como indicando que nós vivemos em um universo anteriormente inesperado.

Tradução de Luiz Leitão

Long ago, far away, a star exploded. Supernova 1994D, visible as the bright spot on the lower left, occurred in the outskirts of disk galaxy NGC 4526. 

Supernova 1994D was not of interest for how different it was, but rather for how similar it was to other supernovae. In fact, the light emitted during the weeks after its explosion caused it to be given the familiar designation of a Type Ia supernova. 

If all Type Ia supernovae have the same intrinsic brightness, then the dimmer a supernova appears, the farther away it must be. By calibrating a precise brightness-distance relation, astronomers are able to estimate not only the expansion rate of the universe (parameterized by the Hubble Constant), but also the geometry of the universe we live in (parameterized by Omega and Lambda). 

The large number and great distances to supernovae measured over the past few years, when combined with other observations, are interpreted as indicating that we live in a previously unexpected universe.

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