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sábado, 4 de outubro de 2014

Vídeo: A missão Swift observa mega labaredas de uma mini estrela



Em 23 de abril, o satélite Swift da NASA detectou a mais forte, quente e duradoura sequência de labaredas estelares já observada de uma estrela anã vermelha próxima. o jato inicial desta série recordista de explosões foi até 10.000 vezes mais potentes do que a maior labareda solar já registrada.
"Nós costumávamos pensar que grandes episódios de labaredas de anãs vermelhas não durassem mais de um dia, mas o Swift detectou ao menos sete potentes erupções durante um período de, aproximadamente, duas semanas," disse Stephen Drake,  astrofísico do Centro Goddard de Voos Espaciais da NASA em Greenbelt, Maryland, EUA, que fez uma apresentação da "superlabareda" no encontro de agosto da Divisão de Astrofísica de Altas Energias da Sociedade Astronômica Americana. "Foi um evento muito complexo."
Em seu pico, a labareda atingiu temperaturas de 200 milhões de graus Celsius, mais de 12 vezes mais quente do que o centro do Sol.

A "superlabareda" veio de uma das estrelas de um sistema binário próximo chamado DG Canum Venaticorum, ou DG CVn abreviadamente, localizado a cerca de 60 anos-luz de distância. Ambas as estrelas são tênues anãs vermelhas com massas e tamanhos de cerca de um terço do Sol. Elas orbitam uma à outra a cerca de três vezes a distância média da Terra ao Sol, o que é próximo demais para o Swift  determinar qual estrela entrou em erupção.


A  maioria das estrelas situadas a cerca de 100 anos-luz do sistema solar são, assim como o Sol, de meia idade. Mas cerca de mil  jovens anãs vermelhas nascidas em outros lugares vagueiam através dessa região,e essas estrelas dão aos astrônomos sua melhor oportunidade para um estudo detalhado da atividade de altas energias que normalmente acompanha a juventude estelar. Astrônomos estimam que DG CVn tenha nascido há cerca de 30 milhões de anos, ou seja, ela tem uma idade equivalente a menos de 0,7 por ceno da idade do sistema solar.

Tradução de Luiz Leitão


On April 23, NASA's Swift satellite detected the strongest, hottest, and longest-lasting sequence of stellar flares ever seen from a nearby red dwarf star. The initial blast from this record-setting series of explosions was as much as 10,000 times more powerful than the largest solar flare ever recorded.
"We used to think major flaring episodes from red dwarfs lasted no more than a day, but Swift detected at least seven powerful eruptions over a period of about two weeks," said Stephen Drake, an astrophysicist at NASA's Goddard Space Flight Center in Greenbelt, Maryland, who gave a presentation on the "superflare" at the August meeting of the American Astronomical Society’s High Energy Astrophysics Division. "This was a very complex event."

At its peak, the flare reached temperatures of 360 million degrees Fahrenheit (200 million Celsius), more than 12 times hotter than the center of the sun.
The "superflare" came from one of the stars in a close binary system known as DG Canum Venaticorum, or DG CVn for short, located about 60 light-years away. Both stars are dim red dwarfs with masses and sizes about one-third of our sun's. They orbit each other at about three times Earth's average distance from the sun, which is too close for Swift to determine which star erupted.


Most of the stars lying within about 100 light-years of the solar system are, like the sun, middle-aged. But a thousand or so young red dwarfs born elsewhere drift through this region, and these stars give astronomers their best opportunity for detailed study of the high-energy activity that typically accompanies stellar youth. Astronomers estimate DG CVn was born about 30 million years ago, which makes it less than 0.7 percent the age of the solar system.

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