De onde vêm todos estes posítrons de alta energia? O Espectrômetro Alfa Magnético (AMS-02) a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) tem registrado meticulosamente a frequência com que tem sido atingido por elétrons e posítrons de alta energia desde 2011.
Após acumular dados ao longo de anos, tornou-se claro agora que há muito mais posítrons do que elétrons nas mais altas faixas de energia detectadas. Tal excesso pode ter uma origem muito emocionante e profunda — a aniquilação de distantes mas não até então não detectadas partículas de matéria escura.
Entretanto é também possível que fontes astronômicas como pulsares estejam criando a inexplicada discrepância. O assunto continua sendo uma área de pesquisas muito ativa. Nesta foto, a AMS é vista na ISS logo depois de ter sido instalada, com um Ônibus Espacial dos EUA acoplada na extrema direita, uma cápsula russa Soyuz acoplada à extrema esquerda, e a Terra azul que abriga todas as nações visível através do plano de fundo.
Tradução de Luiz Leitão
Where did all these high energy positrons come from? The Alpha Magnetic Spectrometer (AMS-02) onboard the International Space Station (ISS) has been meticulously recording how often it is struck by both high energy electrons and positrons since 2011.
After accumulating years of data, it has now become clear that there are significantly more positrons than electrons at the highest energies detected. The excess may have a very exciting and profound origin — the annihilation of distant but previously undetected dark matter particles.
However, it is also possible that astronomical sources such as pulsars are creating the unexplained discrepancy. The topic remains a very active area of research. Pictured here, the AMS is visible on the ISS just after being installed, with a US Space Shuttle docked on the far right, a Russian Soyuz capsule docked on the far left, and the blue Earth that houses all nations visible across the background.
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