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quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Restos da Supernova Puppis A


Impulsionados pela explosão de uma grande estrela, os restos da supernova Puppis A estão percorrendo o meio interestelar ao seu redor, à distância de uns 7.000 anos-luz da Terra. A tal distância, esta notável exploração em cores artificiais de sua complexa expansão tem cerca de 180 anos-luz de diâmetro. 

É baseada no mais completo conjunto de dados de raios X até hoje obtidos de observações do Chandra e XMM/Newton, e dados em infravermelho do Telescópio EspacialSpitzer. Em tons de azul, o brilho de raios X filamentares vem do gás aquecido pela onda de choque da supernova, enquanto a emissão em infravermelho aqui mostrada em vermelho e verde se origina de poeira morna. 

O tons pastel brilhantes traçam as regiões onde o gás que se chocou e a poeira morna se misturam. A luz da supernova inicial propriamente dita, desencadeada pelo colapso do núcleo da grande estrela, teria chegado à Terra há cerca de 3.700 anos, embora os restos da supernova Puppis A ainda sejam uma forte fonte de de raios X no céu.

Tradução de Luiz Leitão

Driven by the explosion of a massive star, supernova remnant Puppis A is blasting into the surrounding interstellar medium about 7,000 light-years away. At that distance, this remarkable false-color exploration of its complex expansion is about 180 light-years wide. 

It is based on the most complete X-ray data set so far from the Chandra and XMM/Newton observations, and infrared data from the Spitzer Space Telescope. In blue hues, the filamentary X-ray glow is from gas heated by the supernova's shock wave, while the infrared emission shown in red and green is from warm dust. 

The bright pastel tones trace the regions where shocked gas and warmed dust mingle. Light from the initial supernova itself, triggered by the collapse of the massive star's core, would have reached Earth about 3,700 years ago, though the Puppis A supernova remnant remains a strong source in the X-ray sky.

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