Astronomia, astrofísica, astrogeologia, astrobiologia, astrogeografia. O macro Universo em geral, deixando de lado os assuntos mundanos. Um olhar para o sublime Universo que existe além da Terra e transcende nossas brevíssimas vidas. Astronomy astrophysics, astrogeology, astrobiology, astrogeography. The macro Universe in general, putting aside mundane subjects. A look at the sublime Universe that exists beyond Earth and transcends our rather brief life spans.
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domingo, 20 de julho de 2014
A Supernova SN 1006
Uma nova estrela, provavelmente a mais brilhante supernova da história conhecida da humanidade, iluminou o céu do planeta Terra no ano 1006 AD. A nuvem de detritos em expansão da explosão estelar, encontrada na constelação do Lobo, no sul, ainda promove um espetáculo de luzes cósmicas por todo o espectro eletromagnético.
Na verdade, esta visão composta inclui dados de raios X em azul do Observatório Chandra, dados ópticos em tons amarelados, e dados de imagem nde rádio em vermelho.
Agora conhecida como os remanescentes da supernova SN 1006, a nuvem de detritos aparenta ter cerca de 60 anos-luz de diâmetro, e entende-se que representa os restos de uma estrela anã branca.
Parte de um sistema estelar binário, a compacta anã branca foi gradualmente reunindo matéria de sua estrela companheira. O acréscimo de sua massa acabou desencadeando uma explosão termonuclear que destruiu a estrela anã.
Como a distância até os remanescentes da supernova é de cerca de 7.000 anos-luz, aquela explosão ocorreu, na verdade, 7.000 anos antes de a luz chegar à Terra, em 1006.
Ondas de choque nos remanescentes aceleram partículas a energias extremas, e acredita-se que sejam uma fonte dos misteriosos raios cósmicos.
Tradução de Luiz Leitão
A new star, likely the brightest supernova in recorded human history, lit up planet Earth's sky in the year 1006 AD. The expanding debris cloud from the stellar explosion, found in the southerly constellation of Lupus, still puts on a cosmic light show across the electromagnetic spectrum.
In fact, this composite view includes X-ray data in blue from the Chandra Observatory, optical data in yellowish hues, and radio image data in red.
Now known as the SN 1006 supernova remnant, the debris cloud appears to be about 60 light-years across and is understood to represent the remains of a white dwarf star.
Part of a binary star system, the compact white dwarf gradually captured material from its companion star. The buildup in mass finally triggered a thermonuclear explosion that destroyed the dwarf star.
Because the distance to the supernova remnant is about 7,000 light-years, that explosion actually happened 7,000 years before the light reached Earth in 1006.
Shockwaves in the remnant accelerate particles to extreme energies and are thought to be a source of the mysterious cosmic rays.
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