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sábado, 24 de maio de 2014

Computador CCE, nunca mais!


Bem no comecinho do ano de 2014, em 2 de janeiro, fiz a tolice de comprar um computador desktop da marca CCE, modelo I3-2130-E365, que me parecia um excelente negócio, pois tinha 6 GB de memória RAM e HD de 500GB, por R$ 911,11, em seis vezes.  

Mas o  barato saiu caro, e a alegria durou pouco porque, já em março, o equipamento passou a funcionar de maneira intermitente. Leveio- à assistência técnica autorizada Compway, na Rua Bagé, em São Paulo, que levou dez dias para examiná-lo e, enfim, apresentar o que  sua atendente chama de "diagnóstico": evaporação da pasta térmica, causada por superaquecimento, e limpeza, procedimentos que sua funcionária, em ligação gravada por mim, disse não serem cobertos pela garantia. O custo? R$ 120,00! Entretanto a garantia da CCE só exclui o mouse, teclado e caixas de som.

A pasta térmica é isso que se vê nesta foto, um composto de silício e dióxido de zinco, embora as de melhor qualidade contenham prata, cobre e ouro. Sua finalidade é formar uma fina camada que preenche as minúsculas fissuras  e irregularidades da extremidade externa da CPU, para um contato perfeito entre esta e o dissipador de calor.

Argumentei ser impossível um computador com apenas três meses de uso necessitar de limpeza (meu Dell tem mais de 4 anos e nunca foi limpo, tampouco apresentou qualquer defeito), e que a tal pasta térmica não se evapora e, ainda que isso houvesse ocorrido, a causa foi o superaquecimento, que é um defeito da máquina, e não causado por má utilização.

Enfim, não houve acordo, e resolvi ligar para o SAC da CCE, cuja funcionária, grosseira, disse-me que — pasme — eu teria de enviar a torre (CPU) para a fábrica pelo correio — o que é um absurdo. Imaginem o custo disso e o riscos envolvidos, como o de o equipamento ser danificado no transporte de ida ou de volta.

Como na maioria das empresas hoje em dia, o consumidor não consegue falar com nenhum supervisor ou gerente, mas só com atendentes que nada resolvem, ou com robôs.

Mas existe a imprensa, há os blogs, as redes sociais. Por isso, resolvi botar a boca no trombone e dizer: CCE? Nunca mais!!

Atenção, leitores: Em 15/10/14,enviei o maldito computador à fábrica, via correio ( a maior mão de obra, embalar aquela porcaria, comprar papel marrom, endereçar, ir até os correios carregando a torre, que é pesada), e o recebi de volta ontem (23/10/14), com uma nota fiscal de devolução. O equipamento foi ligado, funcionou durante meia hora, e pifou de novo!!! É inacreditável. Liguei no SCA da CCE, mas disseram que o "sistema" estava fora do ar. É muita incompetência, descaso e abuso. Vou processar a CCE e exigir meu dinheiro de volta, corrigido.

Em 11/12/14: Protocolado processo contra a CCE no Juizado Especial Cível, pedindo a restituição da quantia paga e indenização.

Em 23/3/15, já sendo processada, a CCE novamente me enviou o maldito computador, que tive o trabalho de levar outra vez aos Correios.

Em 23/4/15 obtive acordo em audiência de conciliação no Juizado Especial Cível, pelo qual a CCE irá restituir o valor originalmente pago pelo equipamento, corrigido desde a época da compra até a data do efetivo pagamento, que deverá ser feito no prazo de 20 dias úteis a contar da data do acordo.

De forma que só assim, entrando na justiça, sem advogado (porque o custo do advogado seria maior que o valor do equipamento), foi possível receber o dinheiro de volta.

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