Pesquisar conteúdo deste blog

terça-feira, 4 de março de 2014

Vídeo: Os núcleos nublados de galáxias ativas



Como seria viajar ao centro de uma galáxia ativa? Acredita-se que a maioria dos centros galácticos abriguem buracos negros com massa milhões de vezes maior que a do Sol

Os espaços ao redor desses buracos negros supermassivos podem estar muito longe de ser calmos, no entanto, piscam em várias cores e dão a toda a classe de objetos o título de Active Galactic Nuclei (AGN). Ou Núcleos Galácticos Ativos.

O vídeo acima ilustra como um núcleo galáctico ativo pode parecer de perto. Os AGNs  tipicamente apresentam grandes discos de acreção alimentando o buraco negro central, além de potentes jatos disparando matéria eletricamente carregada para longe no universo circundante

Descobriu-se recentemente que nuvens de gás e poeira vistas orbitando os buracos negros centrais são tão densas que eclipsam intermitentemente até mesmo os penetrantes raios X, impedindo-os de chegar até nós

Esses eventos enfraquecedores de raios X, curtos como horas, mas ao mesmo tempo tão longos quanto anos, foram  detectados em uma análise compreendendo dados obtidos ao longo de uma década, obtidos pelo explorador orbital da NASA Rossi X-ray Timing Explorer (RXTE).

Tradução de Luiz Leitão

What would it look like to travel to the center of an active galaxy? Most galactic centers are thought to house black holes millions of times more massive than our Sun. 

The spaces surrounding these supermassive black holes may be far from dormant, however, flickering in many colors and earning the entire object class the title of Active Galactic Nuclei (AGN)

Pictured above is a video illustrating how an active galactic nucleus may appear up close. AGN typically sport massive accretion disks feeding the central black hole, as well as powerful jets shooting electrically charged matter far into the surrounding universe.

Clouds of gas and dust seen orbiting the central black holes have recently been found to be so dense that they intermittently eclipse even penetrating x-rays from reaching us. 

These X-ray dimming events, as short as hours but as long as years, were detected in an analysis encompassing over a decade of data taken by the NASA's orbiting Rossi X-ray Timing Explorer (RXTE).

Nenhum comentário:

Postar um comentário