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terça-feira, 4 de março de 2014

KOI-314c


Concepção artística do Centro Harvard-Smithsonian  de Astrofísica de KOI-314c  orbitando sua estrela.
O "gêmeo"gasoso da Terra foi descoberto em outro sistema solar, distante 200 anos-luz.
O planeta, designado KOI-314c, pesa o mesmo que a Terra, mas é 60% maior, levando os cientistas as suspeitar que ele tenha uma espessa atmosfera gasosa.
Ele orbita uma fraca estrela anã vermalha a uma distância tão curta que sua temperatura superficial pode chegar a 104º C – quente demais para a maioria das formas de vida existentes na Terra.
KOI-314C é apenas 30% mais denso do que a água. Isso indica que o astro é envolvido por um manto de hidrogênio e hélio com espessura de centenas de milhas.
Cientistas acreditam que ele possa ter começado sua vida como um mini-Netuno, antes de parte de seus gases atmosféricos terem sido soprados para longe pela intensa radiação da estrela-mãe.
O astrônomo-chefe  Dr David Kipping, do Centro  Harvard-Smithsonian de  Astrofísica, nos EUA, disse: "Este planeta pode tr a mesma massa da Terra, porém não é, certamente, parecido com ela.
"Isso prova que não há uma linha divisória entre planetas rochosos como a Terra e planetas mais  leves como os de água ou gigantes gasosos."
Para determinar o peso de KOI-314c,os cientists utilizaram uma nova técnica chamada variações de tempo de trânsito (TTV), que só funciona quando mais de um planeta orbita a estrela.
Os dois planetas atraem um ao outro,  alterando significativamente o tempo que levam para cruzar ou "transitar" pelo disco da estrela. Analysing the way the planetary wobbles affect light coming from the star makes it possible to calculate their mass.
O planeta companheiro de KOI-314c tem tamanho similar ao dele, mas pesa quatro vezes mais do que a Terra.
A nova descoberta foi feita por acaso quando cientistas examinavam dados do Telescópio Espacial Kepler em busca de provas de Luas, en vez de planetas.
"Quando percebemos que este planeta exibia variações de tempo de trânsito, o sinal era claramente devido ao outro planeta do sistema, e não a uma lua," disse Kipping.
"De início, ficamos desapontados com fato de não ser uma lua, mas logo percebemos que trava-se de uma medição extraordinária."

Tradução de Luiz Leitão


Artist's impression from the Harvard-Smithsonian Centre for Astrophysics of KOI-314c in orbit around its star Photograph: C. Pulliam & D. Aguilar (CfA)/PA
Earth's gassy 'twin' has been discovered in another solar system 200 light years away.
The planet, known as KOI-314c, weighs the same as Earth but is 60% larger, leading scientists to suspect it has a thick gaseous atmosphere.
It orbits a dim red dwarf star at such a close distance that temperatures on its surface could be as high as 104C – too hot for most forms of life on Earth.
KOI-314C is only 30% more dense than water. This suggests that the world is enveloped by a blanket of hydrogen and helium hundreds of miles thick.
Scientists believe it may have started life as a mini-Neptune before some of its atmospheric gases were blasted away by intense radiation from the parent star.
Lead astronomer Dr David Kipping, from the Harvard-Smithsonian Centre for Astrophysics in the US, said: "This planet might have the same mass as Earth, but it is certainly not Earth-like.
"It proves that there is no clear dividing line between rocky worlds like Earth and fluffier planets like water worlds or gas giants."
To weigh KOI-314c, the scientists used a new technique called transit timing variations (TTV), which only works when more than one planet orbits a star.
The two planets tug on each other, slightly altering the time they take to cross or "transit" the star's face. Analysing the way the planetary wobbles affect light coming from the star makes it possible to calculate their mass.
KOI-314c's companion world is similar to it in size but weighs four times more than Earth.
The new discovery was made by chance as scientists scoured data from the Kepler space telescope looking for evidence of moons rather than planets.
"When we noticed this planet showed transit timing variations, the signature was clearly due to the other planet in the system and not a moon," said Kipping.
"At first we were disappointed it wasn't a moon, but then we soon realised it was an extraordinary measurement."

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