Pesquisar conteúdo deste blog

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Raios X da Supernova SN 1006


O que parece ser uma bola inflada são, na verdade, os restos da mais brilhante supernova da história da humanidade. No ano 1006 AD, ela foi registrada como um clarão no céu sobre regiões hoje conhecidas como ChinaEgitoIraqueItáliaJapão e Suíça


A nuvem em expansão dos destroços  da explosão estelar, encontrada na constelação do Lobo (Lupus), no sul,  ainda dá um espetáculo de luzes cósmicas que se estende por todo o espectro eletromagnético. 

Na verdade, a imagem acima resulta de três cores de raios X, registrada pelo Observatório Orbital Chandra de Raios X. Hoje conhecida como  remanescente de supernova SN 1006, a nuvem de destroços parece ter cerca de 60 anos-luz de diâmetro, e considera-se que represente os restos de uma estrela anã branca

Parte de um sistema binário, a compacta anã branca foi aos poucos captando matéria de sua estrela companheira. O aumento de sua massa acabou disparando uma explosão termonuclear que destruiu a anã branca. 

Como a distância que nos separa dos restos da supernova é de cerca de 7.000 anos-luz, aquela explosão, na verdade, ocorreu  7.000 anos de a luz chegar à Terra no ano de 1006. 

Ondas de choque nos remanescentes aceleram partículas a energias extremas,  e acredita-se que sejam a fonte dos misteriosos raios cósmicos.

What looks like a puff-ball is surely the remains of the brightest supernova in recorded human history. In 1006 AD, it was recorded as lighting up the nighttime skies above areas now known as ChinaEgyptIraqItalyJapan, and Switzerland

The expanding debris cloud from the stellar explosion, found in the southerly constellation the Wolf (Lupus), still puts on a cosmic light show across the electromagnetic spectrum. 

In fact, the above image results from three colors of X-rays taken by the orbiting Chandra X-ray Observatory. Now known as the SN 1006 supernova remnant, the debris cloud appears to be about 60 light-years across and is understood to represent the remains of a white dwarf star.

Part of a binary star system, the compact white dwarf gradually captured material from its companion star. The buildup in mass finally triggered a thermonuclear explosion that destroyed the dwarf star.

 Because the distance to the supernova remnant is about 7,000 light-years, that explosion actually happened 7,000 years before the light reached Earth in 1006. 

Shockwaves in the remnant accelerate particles to extreme energies and are thought to be a source of the mysterious cosmic rays.

Nenhum comentário:

Postar um comentário