Astrônomos descobriram algumas das mais jovens estrelas até hoje observadas, graças ao Observatório Espacial Herschel. Densos envoltórios de gás e poeira envolvem essas estrelas,, conhecidas como protoestrelas, o que dificultava sua detecção até agora. A descoberta dá aos cientistas uma nova visão das mais primordiais e menos compreendidas fases de formação estelar. NASA.
As 15 protoestrelas recentemente observadas foram uma surpresa em uma pesquisa do maior local de formação estelar nas proximidades do nosso sistema solar, na constelação de Orion.
Estrelas nascem do colapso gravitacional de gigantescas nuvens de gás e poeira. Esta transformação de massas de gás dispersas e frias em bolas de plasma quentíssimo que chamamos estrelas é um processo relativamente rápido pelos padrões cósmicos, com duração de apenas alumas centenas de milhares de anos. Descobrir protoestrelas em estágios iniciais, quando têm pouco brilho é um desafio.
Astrônomos há tempos investigavam o berçário estelar no Complexo Molecular da Nuvem de Orion, um grande conjunto de nuvens de formação estelar, mas ainda não haviam visto as protoestrelas recém-identificadas, até o Herschel observar a região.
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