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domingo, 26 de fevereiro de 2012

O trecho desconhecido da Grande Muralha da China

Um explorador britânico descobriu um trecho da Grande Muralha da China, até então desconhecido, "amarronzada" nos desertos da Mongólia, a primeira parte da muralha que se acredita ter sido encontrada fora da China.

 

William Lindesay conduziu uma expedição ao Deserto de Gobi, no outono passado (do hemisfério norte) á procura de uma muralha que teria permanecidooculta por mil anos. 
O que ele acabou descobrindo foi que um trecho da Grande Muralha, registrado pela última vez em um atlas do século 12th das batalhas de Genghis Khan, ainda está de pé.
A notícia da sua descoberta deverá causar sensação na China e será publicada no próximo mês como história principal da revista National Geographic do país.
To trecho descoberto se estende por cerca de 62 milhas, construído com uma massa de terra e galhos de “saksoul”, um arbusto local.


Lindesay chegou à China em 1986 para um jornada de 1.530 milhas, a pé, ao longo dos remanescentes da Grande Muralha.Ele vem pesquisando e conservando a muralha desde então, e foi agraciado com a medalha da Ordem do Império Britânico por seu trabalho, em 2006.


“Eu vinha procurando por este trecho desde 1997, quando um amigo me deu uma cópia de uma atlas mostrando as linhas vermelhas dos ataques e contra-ataques de Genghis Khan, e sob elas estão os trechos da muralha,” disse.

Mas quando começou a fazer perguntas sobre os trechos da muralha na Mongolia, disseram-lhe reiteradamente que nenhuma estrutura havia restado.


Finalmente um historiador holandês mencionou um geógrafo mongol aposentado, Baasan Tudevin, que havia viajado muito pelo Deserto de Gobi.


“O problema foi a dificuldade em localizá-lo. Finalmente, como último recurso, publicamos um anúncio num jornal. E, poucas horas depois, ele apareceu, envergando todas as medalhas que havia ganhado por seu trabalho. Ele nos informou que havia várias estruturas no deserto, e que poderíamos procurá-las com o Google Earth,” disse.


Após encontrar o que parecia um “traço de caneta preta”, uma expedição foi organizada, e o governo mongol concedeu-lhes as permissões para explorara a região, situada em uma área de fronteira sensível.


“É um trecho se terreno desafiador,” disse Lindesay. “Nós tínhamos dois Landcruisers, com 60 litros de gasolina de reserva para cada um e 200 litros de água. Gobi significa “plano e pedregoso” e frequentemente era bem assim a paisagem.


Lindesay acredita que esta seção da muralha pode ter sido construída originalmente na disnastia Han, por volta de 120aC, numa tentativa de defender a região contra a Xiongnu, uma federação de guerreiros nômades que a China havia estado combatendo.


Exames de carbono feitos nas amostras que a equipe trouxe, no entanto, fixaram a data da muralha entre os séculos 11 ou 12. Lindesay acredita que a muralha pode ter sido reconstruída pelo terceiro filho de Genghis Khan, Ogedei Khan, para impedir a gazelas de migrar para a China, ou pela dinastia Xia, do oeste, que foi aniquilada pelo exército de Genghis Khan.

Mais pesquisas são necessárias, e outra expedição será realizada.

 

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