A Polícia Federal deflagrou dia 3 a Operação Passa Vinte. Em maio deste ano, a partir da prisão em flagrante de duas pessoas que tentavam obter, mediante fraude, financiamento habitacional CONSTRUCARD na agência da Caixa Econômica Federal, a Polícia Federal deu início a uma investigação para apurar a possível existência de uma quadrilha de estelionatários especializados em golpes contra o sistema financeiro nacional.
Embora fraudes em financiamentos CONSTRUCARD
tenham sido o ponto de partida, a investigação revelou que as
atividades criminosas dos investigados iam além. Todo e qualquer
produto ou serviço bancário capaz de gerar ganho ilícito era alvo da
quadrilha, que operava em Florianópolis, São José, Palhoça, Biguaçu e
Balneário Camboriú, lesando diversas instituições financeiras e
estabelecimentos comerciais. Financiamentos de veículos, financiamentos
habitacionais, empréstimos pessoais, habilitação de cartões bancários,
abertura de contas, faziam parte da ação dos criminosos.
Em regra, exigia-se da pessoa interessada na
obtenção desses produtos, a apresentação de: documento de identidade,
comprovante de residência e comprovante de renda. A especialidade da
quadrilha era exatamente a utilização de falsos documentos perante
instituições financeiras. Quando reuniam os três documentos básicos para
os golpes, percorriam diversas instituições financeiras e
estabelecimentos comerciais, em um curto espaço de tempo, procurando
tirar o máximo de proveito da situação, até que o nome usado na
estratégia fosse “negativado”.
Além das falsidades documentais, os criminosos
lançavam mão de outros meios fraudulentos. Foram identificadas várias
empresas “fantasmas”, constituídas com o exclusivo propósito de embasar
a emissão de fictícios comprovantes de rendimentos, que eram usados
para viabilizar o acesso a produtos bancários.
A Justiça Federal decretou a prisão preventiva de oito pessoas. Os principais crimes imputados aos investigados são formação de quadrilha (pena de reclusão, de 1 a 3 anos), estelionato (pena de reclusão, de 1 a 5 anos) e obtenção fraudulenta de financiamento (pena de reclusão, de 2 a 6 anos). Além das prisões foram decretados também 5 mandados de busca, 3 em Florianópolis, 1 em Imbituba e 1 em Balneário Camboriu.
A Justiça Federal decretou a prisão preventiva de oito pessoas. Os principais crimes imputados aos investigados são formação de quadrilha (pena de reclusão, de 1 a 3 anos), estelionato (pena de reclusão, de 1 a 5 anos) e obtenção fraudulenta de financiamento (pena de reclusão, de 2 a 6 anos). Além das prisões foram decretados também 5 mandados de busca, 3 em Florianópolis, 1 em Imbituba e 1 em Balneário Camboriu.
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