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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Cosmic dust origins / Origens da poeira cósmica


Novas observações do Observatório Espacial Herschel em Infravermelho revelam que uma estrela explodindo expeliu o equivalente a entre 160.000 e 230.000  massas  da Terra  de poeira fresca. Esta enorme quantidade sugere que estrelas explodindo, chamadas supernovas, são a resposta para a antiga questão sobre o que encheu de poeira  nosso universo primevo.

"Esta descoberta ilustra a força de lidar com um problema em astronomia com diferentes comprimentos de onda de luz," disse Paul Goldsmith, cientista do projeto  Herschel no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, em Pasadena, Califórnia, que não participa do atual estudo. "O olho do Herschel para comprimentos de onda mais longos, em luz infravermelha, nos deu novas ferramentas para lidar com um profundo mistério cósmico."

O Herschel é liderado pela Agência Espacial Europeia, com importantes contribuições da NASA.

A poeira cósmica é composta de vários elementos, como carbono, oxigênio, ferro e outros átomosmais pesados que o hidrogênio e o hélio. É a matéria da qual  planetas e pessoas são feitos, e é essecial à formação estelar. Estrelas como o nosso Sol espalham salpicos de poeira à medida que envelhecem, criando novas gerações de estrelas com seus planetas orbitantes.

Astrônomos imaginaram por décadas como a poeira fora feita no nosso universo primitivo. Naquela época, estrelas como o Sol não tinham estado por aí o tempo suficiente para produzir as enormes quantidades de poeira observadas em galáxias antigas e distantes. Supernovas, por outro lado, são as explosões de estrelas massivas que não vivem por muito tempo

As novas observações do Herschel são a melhor evidência até agora de que as supernovas são, na verdade, as máquinas fabricantes de poeira do cosmos primitivo.

"A Terra na qual vivemos é quase toda feita de material criado dentro de uma estrela," explicou a principal pesquisadora do projeto de pesquisa, Margaret Meixner do Instituto de Ciência Espacial Telescópica, em Baltimore, Maryland. "Agora nós temos uma medição direta de como as supernovas enriquecem o espaço com os elementos que se condensam na poeira necessária para estrelas, planetas e vida."

O estudo, publicado na edição de 8 de julho da revista Science, focalizou os restos da mais recente  supernova vista a olho nu da Terra. Chamados SN 1987A, estes restos são o resultado de uma explosão estelar ocorrida  a 170.000 anos-luz de distância, observados na Terra em 1987.

Quando a estrela explodiu, iluminou o céu noturno e então esmaeceu lentamente sobre as montanhas adiante. Como os astrônomos podem testemunhar as fases da morte dessa estrela ao longo do tempo, a SN 1987A é um dos objetos celestes mais longamente estudados.

New observations from the infrared Herschel Space Observatory reveal that an exploding star expelled the equivalent of between 160,000 and 230,000 Earth masses of fresh dust. This enormous quantity suggests that exploding stars, called supernovae, are the answer to the long-standing puzzle of what supplied our early universe with dust.

"This discovery illustrates the power of tackling a problem in astronomy with different wavelengths of light," said Paul Goldsmith, the NASA Herschel project scientist at NASA's Jet Propulsion Laboratory, Pasadena, Calif., who is not a part of the current study. "Herschel's eye for longer-wavelength infrared light has given us new tools for addressing a profound cosmic mystery."

Herschel is led by the European Space Agency with important contributions from NASA.

Cosmic dust is made of various elements, such as carbon, oxygen, iron and other atoms heavier than hydrogen and helium. It is the stuff of which planets and people are made, and it is essential for star formation. Stars like our sun churn out flecks of dust as they age, spawning new generations of stars and their orbiting planets.

Astronomers have for decades wondered how dust was made in our early universe. Back then, sun-like stars had not been around long enough to produce the enormous amounts of dust observed in distant, early galaxies. Supernovae, on the other hand, are the explosions of massive stars that do not live long.

The new Herschel observations are the best evidence yet that supernovae are, in fact, the dust-making machines of the early cosmos.

"The Earth on which we stand is made almost entirely of material created inside a star," explained the principal investigator of the survey project, Margaret Meixner of the Space Telescope Science Institute, Baltimore, Md. "Now we have a direct measurement of how supernovae enrich space with the elements that condense into the dust that is needed for stars, planets and life."

The study, appearing in the July 8 issue of the journal Science, focused on the remains of the most recent supernova to be witnessed with the naked eye from Earth. Called SN 1987A, this remnant is the result of a stellar blast that occurred 170,000 light-years away and was seen on Earth in 1987. As the star blew up, it brightened in the night sky and then slowly faded over the following months. Because astronomers are able to witness the phases of this star's death over time, SN 1987A is one of the most extensively studied objects in the sky.

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