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segunda-feira, 6 de junho de 2011

Verdades caboverdianas


O Expresso das das Ilhas escreveu o que o Dr. Manuel Brito-Semedo,
disse: “Somos Africanos de Cultura Crioula”

Malcolm X Salândia responde ao Dr. Manuel Brito-Semedo,

Com todo o respeito e admiração que tenho para com o Senhor Dr. Manuel
Brito-Semedo, o senhor que fala de si e só por si, pois o senhor não
tem mandado do povo caboverdiano para falar em nome do povo, nestas
materias.

As Ilhas de Canárias geograficamente estão mais perto de
Africa que Europa. Imagine se Canárias, viessem a ficar independentes
da Espanha, seria Canárias África? Quantos caboverdeanos já estiveram
em Europa e América e quantos já estiveram em África? O sr. falou de
S. Vicente e não mencionou a Ilha do Sal, sendo a ilha do Sal a ilha
mais europea de Cabo Verde, muito antes da pseudo-independencia da
Praia.

Os caboverdeanos (maioria badius) têm o poder politico, para
colonizar e explorar as outras ilhas de Cabo Verde, mas não têm o
poder económico e, por isso andam pedindo esmolas no exterior,
especialmente em Portugal. Para quêm independência total e imediata?

Não era para que fossemos independentes de verdade? Antes de 1975 a
maioria da população no Sal, era português, por causa do Aeroporto e
os militares, isto parece não contar dos seus estudos sobre Cabo
Verde. Toda a zona do Norte de Cabo Verde têm mais influência de
Europa ou seja Portugal que de África. Vocês antropólogos e
historiadores, parecem só estar preocupados com Santiago e um pouco
com S. Vicente, como se Cabo Verde, fosse somente Santiago.

O Senhor Manuel Brito-Semedo, deve concordar comigo com o que não
explicou: A “re-africanização”. O Senhor devia explicar primeiro
quando fumos africanos pela primeira vez e depois para explicar o que
o senhor chama de “re-africanização”. Todos sabemos que os
imperialistas do ocidente eram os colonizadores de África e Rússia
(URSS) comunista era o imperialista do oriente e de Cuba (apesar que
não é costume chamar Rússia de imperialista, pois é a Rússia eram o
maior imperialista do mundo). É que no mundo comunista só pode exister
um ditador absoluto e um imperialista e era a Rússia.

Os caboverdeanos enganados por Amilcar Cabral, (esta verdade é cruel, os caboverdianos
o renegam, mas tem que ser dita, pois ecessitamos de estudos nesta
matéria) para uma luta de libertação da Guiné-Bissau e de Cabo Verde,
que na verdade só podia ser, e foi, somente da Guiné e não de Cabo
Verde, “esses combatentes” receberam preparação politica-militar nos
países ditatoriais-comunistas e foram enchidos de ódio e rancor contra
os “coloniadores ocidentais”, o Fidel Castro já leva mais de cinquenta
anos envenenando os cubanos contra os EUA e a democracia.

Os combatentes, Paigcistas, de cérebros lavados chegaram a Cabo Verde,
vindos da Guiné-Bissau e com a ajuda dos portugueses
pseudo-socialistas que haviam chegado ao poder em 1974-75 em Portugal,
nos imporam a tal “re-africanização” da qual o senhor fala, da mesma
forma que nos imporam a ditadura que o senhor viveu. Mas a tal
“re-africanização” foi um psicose-politico, jamais sociológicamente
nem culturalmente.

Creio que, os que desejam ser cientistas sérios e honestos, devem
escruplosamente adoptar os princípios da ciência: provas, rigor,
insencão, transparência, equilibrio, verdade, etc. e nada de ser
eufemisticos. Há que desmistificar os efeitos “ de cabralismo e
africanismo” em Cabo Verde, sem tabus nem demagogia propogandistas,
especialmente nas alturas das eleições, por exemplo, quando esses
anti-cristos e anti-europeus, vestem-se com camisolas de Amilcar
Cabral e aparecem os cartazes com fotos de Amilcar Cabral, querendo
fazer cultos a deuses e profetas falsos, com a criação de mártir.

Tudo não passa de uma mega manipulação aos iluminados e incautos, faceis de
serem enganados. Pois já se passaram os tempos de revolução-romantica
que resultou em uma ditadura perversa de quinze anos que todos
lembramos. Serão os caboverdianos mesmos a decidirem a sua identidade
e não os ciêntistas ou politicos sem visão e instáveis.

A identidade de um povo é mais que a côr da pele. A lingua crioula de Cabo Verde
tem da Guiné-Bissau, de Espanha e de Portugal. Mas também temos a
língua portuguesa como a primeira ou seja a língua oficial. O povo
português, não é o único dono da lingua portuguesa.

Em Haiti são mais pretos que os caboverdeanos e, a lingua e a cultura dos haitianos têm
muito mais de África, que a língua e a cultura dos caboverdeanos.
Serão os haitianos (que nada quer saber de África) africanos? Quêm
decide?

Que fique bem claro que eu não sou anti-africanismo ou contra os
panafricanistas, somente sou contra a idéia epistemológica dos
politicos, instituições, cientistas e certos “intelectuais” de querem
sistemáticamente obrigar, sub os títulos de estudos, história,
formação, etc, aos caboverdianos de serem africanos. Estas para mim,
são constrangimentos e incongruências socio-politicos, existentes num
estado de direito e democrático, que devem ser expurgados o mais
rápidamente possivel, da sociedade e das cabeças das pessoas.

Respeitosamente,
Malcolm X Salândia,
Salândia, 31/05/2011,
Facebook: Malcolm Salândia,
Com o patrocíno do Município de Santa Maria – Sal – Cabo Verde,

PS, ver comentários no
Facebook: Município de Santa Maria

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