Pesquisar conteúdo deste blog

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

WikiLeaks says Saudi Arabia has less oil / WikiLeaks diz que a Arábia Saudita superestima reservas



Refinaria de petróleo na Arábia Saudita


O WikiLeaks insinua que a quantidade de petróleo que pode ser recuperada doi superestimada.

Os EUA temem que a Arábia Saudita, o maior exportador mundial de óleo cru, possa não ter reservas suficientes para conter a escalada dos preços, segundo correspondências oficiais da  embaixada americana em Riad demonstram.
As comunicações, divulgadas pelo WikiLeaks, apelam a Washington que leve a sério o aviso de um executivo de  empresa petrolífera senior do governo Saudita que as reservas de óleo cru do reinado  podem ter sido superestimadas em cerca de 300 bilhões de  barris – aproximadamente 40%.
A revelação chega quando os preços do óleo subiram nas semanas recentes a mais de US$100 por barril, pela demanda global e tensões no Oriente Médio. Muitos analsitas esperam que os sauditas e o restante da Opep aumentem o fornecimento se os preços em alta ameaçarem suplantar a demanda.
No entanto, Sadad al-Husseini,  geólogo e ex-chefe de exploração do monopólio saudita Aramco, disse ao cônsul americano em Riad, em novembro de 2007  e ao diplomata americano que a capacidade diária da Aramco, de 12,5 milhões de barris, necessária para manter os preços em patamares razoáveis, não poderia ser atingida.
Segundo os telegramas, que datam entre 2007-09, Husseini disse que a  Arábia Saudita poderia atingir uma produção de12 milhões de barris algum dia dentro de dez anos, mas antes disso – possivelmente tão cedo quanto 2012a produção global de óleo terá atingido seu pico. Este ponto crucial é conhecido como "peak oil".
Husseini disse que nesse caso a Aramco não poderia impdir a subida dos preços globais porque a indústria saudita de energia havia superestimado o volume de suas reservas recuperáveis para atrais investimento estrangeiro. Ele argumentou que a Aramco havia subestimado pessimamente o tempo necesário para trazer o óleo novo até as torneiras.
Um telegrama dizia: " De acordo com al-Husseini, o xis do problema é dobrado. Primeiro, é possível que as reservas sauditas não sejam tão  generosas quanto às vezes descritas, e a linha do tempo para sua produção  não tão irrrestrita quanto a Aramco e os otimistas sobre energia gostariam de descrever."
E prosseguiu: "Numa apresentação, Abdallah al-Saif, atual vice-presidente senior de exploração da Aramco, relatou que a Aramco tem 716 bilhões de barris no total de suas reservas, das quais 51% são recuperáveis, e que dentro de 20 anos a Aramco terá 900 bilhões.

"Al-Husseini discorda da análise, acreditando que as reservas da Aramco estão superestimadas em cerca de 300 bilhões de barris. Em sua opinião, somente 50% das reservas originais provadas foram atingidas … um firme declínio na produção deixará claro que nenhum esforço poderá detê-lo.

Ele acredita que isso resultará numa estabilização da produção total, que duraria uns 15 anos, seguindo-se um decréscimo."
O cônsul americano, então, disse a Washington: "Enquanto al-Husseini, de maneira fundamentada, contradiz a Aramco, ele é, sem dúvida, um teórico pessimista. Mas seu pedigree, experiência e cuidado  exigem que suas previsões sejam cuidadosamente consideradas."
Sete meses mais tarde, a embaixada americana em Riad emitiu mais dois telegramas. "Nossa missão agora questiona  quanto os sauditas podem agora influenciar substancialmente os mercados de óleo cru em longo prazo. Eles podem claramente elevar os preços, mas a questão é se eles podem deprimir os preços por um longo período."
Um quarto telegrama, em outubro de 2009, afirmava que a demanda crescente por eletricidade pela Arábia Saudita poderá depois reduzir as exportações de petróleo. "A demanda por eletricidade deve crescer 10% ao ano durante a próxima década como resultado do crescimento populacional e econômico. Resultando disso a necessidade de dobrar sua capacidade de geração para 68.000MW em 2018," disse.
Relatou-se também que o atraso em projetos maiores e acidentes  "evidenceiam que a saudita Aramcoestá tendo de correr mais rápido para manter a posição – substituir o declínio da atual produção." Embora temores de um  prematuro "peak oil" e problemas na produção saudita tenham sido anunciados antes, nenhuma autoridade americana chegou tão perto de dizer isso em público.
Nos dois últimos anos, outros analistas de energia seniores  têm apoiado Husseini. Fatih Birol, economista-chefe da Agência  Internacional de Energia (AIE), disse ao jornal The Guardian ano passado que a produção convencional de óleo cru poderia se estabilizar em 2020, um devesenvolvimento que não significava "nenhuma boa notícia" para um mundo ainda fundamentalmente dependente do petróleo.
Jeremy Leggett, convenor da Força-Tarefa da Indústria do Reino Unido para o Pico da Produção de Óleo e Segurança Energética, disse: " Nós estamos dormindo no ponto: preferindo ignorar uma ameaça à economia global, tão prejudicial quanto a crise de crédito do subprime, e talvez pior."




Saudi oil refinery.

WikiLeaks cables suggest the amount of oil that can be retrieved has been overestimated. 

The US fears that Saudi Arabia, the world's largest crude oil exporter, may not have enough reserves to prevent oil prices escalating, confidential cables from its embassy in Riyadh show.
The cables, released by WikiLeaks, urge Washington to take seriously a warning from a senior Saudi government oil executive that the kingdom's crude oil reserves may have been overstated by as much as 300bn barrels – nearly 40%.
The revelation comes as the oil price has soared in recent weeks to more than $100 a barrel on global demand and tensions in the Middle East. Many analysts expect that the Saudis and their Opec cartel partners would pump more oil if rising prices threatened to choke off demand.
However, Sadad al-Husseini, a geologist and former head of exploration at the Saudi oil monopoly Aramco, met the US consul general in Riyadh in November 2007 and told the US diplomat that Aramco's 12.5m barrel-a-day capacity needed to keep a lid on prices could not be reached.

According to the cables, which date between 2007-09, Husseini said Saudi Arabia might reach an output of 12m barrels a day in 10 years but before then – possibly as early as 2012 – global oil production would have hit its highest point. This crunch point is known as "peak oil".
Husseini said that at that point Aramco would not be able to stop the rise of global oil prices because the Saudi energy industry had overstated its recoverable reserves to spur foreign investment. He argued that Aramco had badly underestimated the time needed to bring new oil on tap.
One cable said: "According to al-Husseini, the crux of the issue is twofold. First, it is possible that Saudi reserves are not as bountiful as sometimes described, and the timeline for their production not as unrestrained as Aramco and energy optimists would like to portray."

It went on: "In a presentation, Abdallah al-Saif, current Aramco senior vice-president for exploration, reported that Aramco has 716bn barrels of total reserves, of which 51% are recoverable, and that in 20 years Aramco will have 900bn barrels of reserves.

"Al-Husseini disagrees with this analysis, believing Aramco's reserves are overstated by as much as 300bn barrels. In his view once 50% of original proven reserves has been reached … a steady output in decline will ensue and no amount of effort will be able to stop it. He believes that what will result is a plateau in total output that will last approximately 15 years followed by decreasing output."

The US consul then told Washington: "While al-Husseini fundamentally contradicts the Aramco company line, he is no doomsday theorist. His pedigree, experience and outlook demand that his predictions be thoughtfully considered."

Seven months later, the US embassy in Riyadh went further in two more cables. "Our mission now questions how much the Saudis can now substantively influence the crude markets over the long term. Clearly they can drive prices up, but we question whether they any longer have the power to drive prices down for a prolonged period."

A fourth cable, in October 2009, claimed that escalating electricity demand by Saudi Arabia may further constrain Saudi oil exports. "Demand [for electricity] is expected to grow 10% a year over the next decade as a result of population and economic growth. As a result it will need to double its generation capacity to 68,000MW in 2018," it said.

It also reported major project delays and accidents as "evidence that the Saudi Aramco is having to run harder to stay in place – to replace the decline in existing production." While fears of premature "peak oil" and Saudi production problems had been expressed before, no US official has come close to saying this in public.

In the last two years, other senior energy analysts have backed Husseini. Fatih Birol, chief economist to the International Energy Agency, told the Guardian last year that conventional crude output could plateau in 2020, a development that was "not good news" for a world still heavily dependent on petroleum.

Jeremy Leggett, convenor of the UK Industry Taskforce on Peak Oil and Energy Security, said: "We are asleep at the wheel here: choosing to ignore a threat to the global economy that is quite as bad as the credit crunch, quite possibly worse."

Nenhum comentário:

Postar um comentário