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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O México pede socorro / Mexico cries for help

O México mobilizou mais de 40.000 soldados e agentes federais numa ação nacional contra os cartéis da droga.
Foto: Soldados do Exército vigiam uma delegacia de polícia na fronteira de Ciudad Juarez, México, com os Estados Unidos.
Soldados aposentados e da ativa assumiram a segurança da cidade fragmentada pela violência, com 1,3 milhão de habitantes, e um oficial aposentado do Exército assumiu o comando, após o último chefe de polícia (vários já renunciaram ou foram mortos) pedir demissão, depois de receber ameaças.
Grupos de homens de negócios de Ciudad Juarez disseram que estão pedidndo ajuda às forças de paz da ONU para debelar a violência relacionada às drogas, que levou a cidade a ter um dos mais altos índices de homicídio.
Representantes de fábricas, comerciantes e outros ramos de negócio disseram que irão levar o pedido ao governo mexicano e à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da ONU para que mande ajuda.
"É um pedido... pela vinda de forças internacionais para ajudar as forças de segurança locais", diz Daniel Murguia, presidente da seção de Ciudad Juarez da Câmara Nacional de Comércio, Serviços e Turismo.
"Há uma onda de extorsões e roubos contra o comércio. Muitos estão fechando." O governo enviou mais de 5.000 soldados à cidade através da fronteira com El Paso, Texas, mas os assassinatos, extorsões e sequestros continuam.
Ciudad Juarez teve 1.986 homicídios até a metade de outubro deste ano — perfazendo uma média de sete por dia numa cidade de 1,5 milhão de habitantes.
"Já vimos soldados das forças de paz da ONU agindo em outros países com problemas muito menores que os nossos," disse Murguia. Os grupos parecem tomados por uma sensação de desespero e profundo desapontamento com os esforços do governo em controlar o crime na cidade.
A quantidade de soldados e policiais envolvida, 40.000, é enorme, praticamente a mesma que o governo americano hesita em enviar ao atoleiro do Afeganistão.
Mexico has deployed more than 40,000 troops and federal agents as part of the nationwide crackdown on drug cartels.
Army soldiers guard a police station in the border city of Ciudad Juarez, Mexico.
Retired and active-duty soldiers largely took over security in the violence-wracked city of 1.3 million, and a retired Army officer took over as head of police after the last law enforcement chief resigned after receiving threats.
Business groups in the Mexican border city of Ciudad Juarez said Wednesday they are calling for United Nations peacekeepers to quell the drug-related violence that has given their city one of the highest homicide rates in the world.
Groups representing maquiladora assembly plants, retailers and other businesses said they will submit a request to the Mexican government and the Inter American Human Rights Commission to ask the U.N. to send help.
"This is a proposal ... for international forces to come here to help out the domestic (security) forces," said Daniel Murguia, president of the Ciudad Juarez chapter of the National Chamber of Commerce, Services and Tourism.
"There is a lot of extortions and robberies of businesses. Many businesses are closing." The government has sent more than 5,000 soldiers to the city across the border from El Paso, Texas, but killings, extortions and kidnappings continue.
Ciudad Juarez has had 1,986 homicides through mid-October this year — averaging seven a day in the city of 1.5 million people. "We have seen the U.N. peacekeepers enter other countries that have a lot fewer problems than we have," Murguia said.
The groups appeared to be motivated by a sense of desperation and deep disappointment with the government's efforts to control crime in the city.
The quantity of soldiers and police officers is quite huge, basically as much as those 40,000 extra soldiers the US Government hesitates in sending to the Afghan inferno.

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