Novo anel descoberto em torno de Saturno é o oitavo, e maior do sistema Solar.
O Telescópio Espacial Spitzer descobriu o maior, mas nunca antes visto, anel em torno do planeta Saturno.
O tênue arranjo de partículas de gelo e pó fica nos limites do sistema saturnino, e orbita numa inclinação de 27º em relação ao plano dos anéis principais. A porta-voz do JPL, Whitney Clavin, disse que o anel é muito difuso e não reflete muita luz visível, mas que o Spitzer, que detecta luz infravermelha, foi capaz de descobri-lo.
Embora a poeira no anel seja muito fria, com uma temperatura de -193º C, ela brilha com radiação térmica.
Ninguém tinha olhado nessa direção com um instrumento infravermelho antes, disse Whitney.
A parte mais densa do anel começa a 5,9 milhões de quilômetros do planeta e se estende por mais de 11 milhões de quilômetros.O anel é tão grande que seria necessário 1 bilhão de planetas Terra para preenchê-lo, diz o JPL.
Antes da descoberta, sabia-se que Saturno tinha sete anéis principais batizados com as letras de A a E, e diversos anéis tênues e sem nome. Um artigo que descreve o novo anel será publicado na revista Nature.
"Este é um anel danado de grande", disse a astrônoma Anne Verbiscer, uma das autoras do artigo para a Nature. "As partículas são muito, muito, muito pequenas,logo, o anel é muito, muito tênue – e, na verdade, se alguém estivesse sobre o anel, nem sequer o perceberia. Em um quilômetro cúbico de espaço há apenas entre 10 e 20 partículas."
Febe, uma das luas de Saturno, orbita dentro do anel e acredita-se que seja a fonte do material que o compõe.
O anel pode também ser a solução para um enigma a respeito de outra lua, Japeto, que tem um lado muito brilhante e outro muito escuro.
O anel gira em torno de Saturno na mesma direção de Febe, enquanto Japeto, os demais anéis e a maioria das outras luas vão na direção oposta. Cientistas especulam que o material do "superanel" bombardeia Japeto.
"Astrônomos suspeitam há tempos de uma relação entre Febe e o lado escuro de Japeto", disse Douglas Hamilton, outro dos autores do estudo. "O novo anel é uma evidência dessa relação".
New ring discovered around Saturn is the 8th, and largest in the Solar system. An artist's rendering released by NASA shows the biggest but never-before-seen ring around Saturn, spotted by NASA's Spitzer Space Telescope. Previously it was thought that the famous planet only had seven rings named A through to E and several faint unnamed rings.
However Nasa's Spitzer Space Telescope was able discover a new ring by picking up tiny particles of dust and ice using an infrared instrument.
The ring is about 1.5 million miles thick and fifty times further out into space than Saturn's other famous rings, making it bigger than any other ring previously studied in the Solar system. Until now the biggest known rings in the solar system were Saturn's E ring.
NASA's Jet Propulsion Laboratory, that announced the discovery, said the ring was probably made up of debris kicked off Saturn's moon Phoebe by small impacts.
The telescope was able to pick up tiny particles of ring dust, that shine with thermal radiation from the Sun, by using an infrared instrument.
A paper on the discovery has been published by the journal Nature.
Anne Verbiscer, at the University of Virginia in Charlottesville and one of the authors of the paper, said the ring could tell scientists more about Saturn and other planets.
"This is a unique planetary ring system because it's the largest planetary ring in the solar system," she said.
"The particles are very, very tiny, so the ring is very, very tenuous – and actually if you were standing in the ring itself, you wouldn't even know it. In a cubic kilometre of space there are all of 10 to 20 particles."
In particular the ring may answer the riddle of another moon around Saturn, Iapetus, which has a bright side and a very dark side. Scientists think that the debris from Phoebe is not only creating the ring but impacting with Iapetus, which is going the opposite way, creating a thick layer of dust on one side of the planet over billions of years.
The Spitzer mission, launched in 2003, is managed by Jet Propulsion Laboratory in Pasadena. Spitzer is 66 million miles from Earth in orbit around the sun. El telescopio Spitzer de la NASA ha descubierto un anillo gigante, compuesto de partículas de polvo y hielo alrededor de Saturno. En su parte más cercana se encuentra a 6 millones de kilómetros del planeta y se extiende hasta una distancia de unos 12 millones. Febe, una de las lunas más lejanas de Saturno, orbita dentro de este anillo y, según la NASA podría ser la fuente del material que lo compone, como consecuencia del impacto de cometas sobre su superficie.
El nuevo halo de Saturno es ancho y su altura es 20 veces mayor que el diámetro del planeta. Según los investigadores, podría dar cabida a mil millones de tierras. El Spitzer consiguió detectar el brillo del polvo frío gracias a su telescopio infrarrojo. Lanzado en 2003, este observatorio espacial se halla en la actualidad a 107 millones de kilómetros de la Tierra orbitando alrededor del sol.
Hasta ahora, el mayor anillo de este planeta -y también del Sistema Solar- era el denominado 'E' (los anillos de Saturno están clasificados alfabéticamente según el orden en que fueron descubiertos), que rodea al planeta a una distancia de 240.000 kilómetros.
El hallazgo de este nuevo anillo también es importantes porque puede ayudar a explicar Cassini Regio, la misteriosa región oscura que cubre parte de Jápeto, otra de las lunas de Saturno, y cuyo material es desconocido. "Los científicos sospechaban que había una conexión entre Febe y el oscuro material de Jápeto", afirma Douglas Hamilton de la Universidad de Maryland, "este hallazgo prueba esta relación".
El nuevo anillo circula en la misma dirección que Febe, mientras que Jápeto, como la mayoría de lunas y anillos de Saturno, lo hace en dirección contraria. De acuerdo con científicos de la Agencia Espacial norteamericana, parte del materia procedente de diferentes anillos rebota contra la superficie de Jápeto, golpeando la superficie del planeta "como mosquitos en un parabrisas".
A pesar de su gran tamaño, el anillo 'supergigante' es prácticamente indetectable con telescopios de luz visible, y por eso ha tardado tanto tiempo en descubrirse. El motivo es que las partículas que lo componen se encuentran muy separadas, con grandes distancias entre ellas.
"Las partículas se encuentran tan separadas que si te encontraras dentro del anillo, ni siquiera te darías cuenta de su existencia", asegura Anne Verbiscer, una astrónoma de la Universidad de Virginia que ha participado en la investigación.
Nenhum comentário:
Postar um comentário