A galáxia de Andrômeda, uma das nossas mais próximas vizinhas intergalácticas, foi captada em detalhes nunca antes obtidos, pelo Telescópio Espacial Satélite Swift, da NASA.
O Swift passou cerca de 24 horas de olho no distante borrão de luz, obtendo 330 imagens separadas, perfazendo o total de 85 gigabytes de dados. Visível no centro da imagem está uma protuberância com grande brilho, que representa uma alta concentração de estrelas mais velhas e frias próximas ao núcleo da galáxia. A imagem toda mostra uma região do espaço em torno de 200.000 anos-luz de diâmetro e 100.000 de altura, mais ou menos o dobro do diâmetro da Via Láctea. Fora, nos braços espirais da galáxia, estão estrelas mais jovens e quentes, ainda sendo alimentadas pelas nuvens de gás e poeira de que precisam para fazer sua fusão nuclear. Andrômeda, um passo adiante, em termos galácticos, a 2,5 milhões de anos-luz, foi a primeira galáxia a ser reconhecida fora da Via Láctea, e a mais próxima da nossa, entre as do tipo espiral. Sua descoberta mudou nossa compreensão do universo. Antes, acreditava-se que os míseros 200 bilhões de estrelas da Via Láctea, mais ou menos, representassem todo o cosmos. Desde que Andrômeda foi confirmada como sendo uma entidade à parte, contendo ela própria cerca de um trilhão de estrelas, a estimativa cresceu e incluiu mais de 100 bilhões de galáxias, cada qual contendo dezenas ou centenas de bilhões de estrelas. O satélite Swift está pesquisando várias galáxias na nossa vizinhança – conhecida como o Grupo Local – para compreender melhor como estrelas se formam.
The Andromeda galaxy, one of our nearest intergalactic neighbours, has been captured in higher detail than ever before by Nasa's Swift Satellite space telescope. Swift spent around 24 hours staring at the distant smudge of light, taking 330 separate images totalling 85 gigabytes of data.
Visible in the centre of the image is a brightly glowing bulge, which represents a high concentration of older, cooler stars near the galaxy’s nucleus.
The whole image shows a region of space around 200,000 light years across and 100,000 high, around twice the diameter of the Milky Way.
Out on the spiral arms of the galaxy are the younger, hotter-burning stars, still being fed by the clouds of gas and dust they need to fuel their nuclear fusion.
Andromeda, a hop and a skip away in galactic terms at 2.5 million light years, was the first galaxy to be recognised outside the Milky Way, and the nearest spiral galaxy to our own.
Its discovery transformed our understanding of the universe. Beforehand it was thought that the mere 200 billion or so stars of the Milky Way represented the entire cosmos.
Since Andromeda was confirmed to be a separate entity, itself containing around a trillion stars, the estimate has grown to include more than 100 billion galaxies, each containing tens or hundreds of billions of stars.
The Swift Satellite is surveying various galaxies in our neighbourhood – known as the Local Group – in order to learn more about how stars form
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