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sábado, 5 de setembro de 2009

A casa de Marta Suplicy


A revista Veja publicou a matéria abaixo, sobre a casa que a ex-prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, comprou.
Politicamente, não tenho afinidade com Marta, porém, muito menos concordo com reportagens maldosas, parciais. Conheço a casa que a revista diz ser uma mansão; frequentei-a nos anos 1980, quando era amigo de um dos filhos de Nagib Audi.
Não é nenhuma mansão, como quer fazer crer a nota. Dizer que a cozinha é industrial resvala para o ridículo. Dona Zulma, viúva de Nagib, volta e meia nos via fritando ovos ou fazendo um sanduíche ali. A salinha de TV era até modesta; a de jantar, idem, se a comparação for baseada em mansões.
Quinze empregados, numa casa de 500 m2? Não faz sentido. Nunca contei quantos eram no tempo dos Audi, mas não deveriam ser mais que seis, possivelmente menos.
Quanto ao valor, 1,4 milhão, se o imóvel estiver detonado, como dizem, abaixo dos aludidos 2 milhões que seria o valor de mercado, não é tanto assim numa cidade como São Paulo, e Marta é de família rica, sempre foi.
Pode-se não gostar de certas pessoas, ou discordar de sua atuação política, mas isso não exclui respeitá-las.
Rua Coronel Alfredo Cabral, 170, CEP 01444-020, São Paulo, SP.
Esse é o futuro endereço da petista Marta Suplicy, em São Paulo. A casa, situada no caríssimo Jardim Paulistano, tem dois andares, mais de 500 metros quadrados, quatro salas, quatro quartos, três banheiros, um jardim de inverno e uma cozinha industrial. O closet da suíte master parece feito sob medida para acomodar a elegância de Marta: tem quinze portas de armário. A área da criadagem é um luxo: já foi habitada por quinze empregados. A petista já mostrou seu futuro lar para as amigas mais íntimas, mas ele precisa de reforma. Está cheio de vazamentos e falta mármore na escadaria em caracol. Com problemas de documentação, o imóvel, que pertenceu ao empresário Nagib Audi, acabou sendo leiloado por 500 000 reais ao comprador que o repassou a Marta. Às amigas, a petista disse que comprou a casa por 1,4 milhão – uma pechincha. Nessa região, uma casa parecida custa bem mais de 2 milhões de reais.

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