Pesquisar conteúdo deste blog

quinta-feira, 21 de maio de 2009

On road to extinction / A caminho da extinção

Foto: imagem de microscópio de pesquisa por escaneamento de cromossomos humanos.
O homem, a humanidade, está a caminho da extinção, diz a professora britânica Jennifer Graves.
Na verdade, tudo e todos estão, o Universo, inclusive. Sóis morrem o tempo todo na vastidão do cosmo.
O pesquisador de cromossomos sexuais humanos disse que o cromossomo masculino Y estava morrendo e poderia extinguir-se nos próximos cinco milhões de anos.
Mas a professora Graves disse que os homens seguem o caminho de um tipo de roedor que ainda consegue se reproduzir apesar de não ter os genes vitais que fazem o cromossomo Y.
Ela disse aos estudantes de medicina no encontro anual de palestras públicas no Colégio Real de Cirurgiões (RCSI) na Irlanda que uma segunda espécie de seres humanos poderia até nascer no futuro. "É necessário ter um cromossomo Y para ser homem", disse a professora Graves.
"Trezentos milhões de anos atrás, o cromossomo Y tinha cerca de 1.400 genes, e hoje só sobraram 45, logo, neste ritmo, iremos ficar sem genes no cromossomo Y em cerca de cinco milhões de anos. O cromossomo Y está morrendo e a grande questão é o que acontecerá então.
"O cromossomo masculino Y tem um gene (SRY) que liga o desenvolvimento de testículos e secreta hormônios masculinos para determinar a masculinidade.
Em sua palestra, intitulada "O declínio e a queda do cromossomo Y e o futuro do homem", a professora Graves discutiu o desaparecimento do cromossomo Y e suas implicações para os humanos. Ela disse que não se sabe o que aconteceria uma vez que o cromossomo Y desaparecesse.
"Os humanos não podem se tornar partenogênicos (assexuadamente reproduzidos), como alguns lagartos, porque vários genes vitais precisam vir do homem", prosseguiu. "Mas a boa notícia é que certas espécies de roedores - os mole voles (espécies de roedores malhados) do Leste Europeu e os ratos campestres do Japão - não têm cromossomo Y, nem o gene SRY. Mesmo assim, ainda há muitos "mole voles" machos e ratos do campo por aí. Algum outro gene deve ter assumido o trabalho e nós gostaríamos de saber qual é."
A Prof Graves é da Universidade Nacional Australiana, em Canberra.
Men on road to extinction
Men are on the road to extinction as their genes shrink and slowly fade away, claims British professor Jennifer Graves.
Picture: A scanning probe microscope image of human chromosomes.
The researcher in human sex chromosomes said the male Y chromosome was dying and could run out within the next five million years.
But Professor Graves said men may follow the path of a type of rodent which still manages to reproduce despite not having the vital genes that make up the Y chromosome.
She told medical students at the annual outreach public lecture at the Royal College of Surgeons (RCSI) in Ireland a second species of human beings could even be born in the future. "You need a Y chromosome to be male," said Prof Graves.
"Three hundred million years ago the Y chromosome had about 1,400 genes on it, and now it's only got 45 left, so at this rate we're going to run out of genes on the Y chromosome in about five million years.
"The Y chromosome is dying and the big question is what happens then." The male Y chromosome has a gene (SRY) which switches on the development of testis and pumps out male hormones that determine maleness.
In her lecture, entitled The Decline and Fall of the Y Chromosome and the Future of Men, Prof Graves discussed the disappearance of the Y chromosome and the implications for humans. She said it was not known what would happen once the Y chromosome disappeared. "Humans can't become parthenogenetic [asexually reproduce], like some lizards, because several vital genes must come from the male," she continued.
"But the good news is that certain rodent species - the mole voles of Eastern Europe and the country rats of Japan - have no Y chromosome and no SRY gene.
"Yet there are still plenty of healthy male mole voles and country rats running around. Some other gene must have taken over the job and we'd like to know what that gene is."
Prof Graves is from the Australian National University, Canberra.

Nenhum comentário:

Postar um comentário