Quem disse que falar é fácil? *Por Edu Buys
A marca das Olimpíadas são os anéis entrelaçados, os cinco continentes em harmonia, apontando para a união dos povos e a paz mundial, tendo o esporte como fonte destas aspirações. A prática do esporte entendida, não apenas como um culto ao hedonisno dos corpos malhados, nem tampouco como fonte de endorfinas para uma vida mais saudável, mas sim como a oportunidade de confratenizar os diferentes povos, todos numa arena comum, em festa. Disputas e rivalidades concentradas em jogos onde o mérito pessoal é premiado com medalhas.
Discursos bonitos ou boas intenções não levam a nada, se não colocados em prática. Falar não é fácil, para líderes que, de tão comprometidos com seus discursos, como Mahatma Gandhi e Martin Luther King, pagaram com as próprias vidas, pelas idéias que pregaram. Resgatamos King e Gandhi da memória porque são os que mais nos fazem lembrar de Dalai-Lama, neste epsódio em que a China tenta esmagar o Tibet.
E o mundo, o que fará? Existirá tamanha hipocrisia neste mundo, ditada por gigantescos interesses econômicos, que fará os defensores da democracia e da liberdade, ficarem de joelhos diante da China? Será este um mundo melhor, depois de uma eventual submissão aos chineses? Para mim está óbvio que, se não houver um firme posicionamento de parte do mundo democrático, tal como uma fruta, a banda podre vai tomar conta. O mundo vai ter que encarar esta, sair do conforto e encarar o assunto de frente. De outro modo, em caso de omissão, ninguém poderá afirmar nada, além da certeza de que, num futuro bem próximo, haverá uma conta bem alta para ser paga, e uma grande consumação em sofrimento de muitos.
Edu Buys edubuys@uol.com.br
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