A poluição atmosférica produzida por usinas de energia elétrica e veículos está destruindo a fragrância e conseqüentemente inibindo a capacidade dos insetos polinizadores de encontrar o caminho para suas fontes de atividade, diz um trabalho da Universidade da Virgínia (EUA).
Isso poderia explicar em parte por que populações de algumas espécies de polinizadores selvagens, especialmente abelhas, estão declinando em várias partes do mundo.
As moléculas aromáticas produzidas pelas flores em um meio-ambiente menos poluído, como o que havia por volta de 1800, podiam viajar por cerca de 1.000 a 1.200 metros, mas hoje, elas não conseguem ir além de 200 a 300 metros, o que torna muito difícil a tarefa dos polinizadores de encontrar as flores.
O resultado é um círculo vicioso onde os polinizadores lutam para encontrar comida suficiente para sustentar suas populações, e as populações de flores, por sua vez, não são polinizadas o suficiente para proliferar e se diversificar.
Outros estudos, bem como a experiência de fazendeiros, mostraram que populações de abelhas e borboletas declinaram bastante recentemente.
Os estudiosos acreditam que a poluição do ar, especialmente no pico do verão, pode ser um fator. Para investigar, criaram um modelo matemático de como os aromas das flores são espalhados pelos ventos. Eles reagem quimicamente de maneira rápida com poluentes como o ozônio, hidróxidos e nitratos, que os destroem.
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