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sábado, 16 de junho de 2007

Pensamentos sabáticos

Numa esquina qualquer, em São Paulo, no Recife ou na constelação de Órion, penso no que fomos - nós, a humanidade - e no que seremos. Os antigos viveram com muito mais dificuldades, não havia a penicilina, a anestesia ou tantas outras maravilhas tecnológicas, hoje triviais. É verdade que o acesso a várias dessas coisas modernas é bem restrito, quando um medicamento ultramoderno chega a custar, um frasco, 28 mil reais. Tratamentos de saúde decentes tampouco são democraticamente acessíveis. Dentística, idem, afinal, qualquer simples prótese unitária custa cerca de 500 reais, por baixo. Um implante dentário osseointegrado é coisa de 2 mil e poucos reais. Vários itens de conforto estão fora do alcance da maioria. Progredimos, decerto, nem por isso somos mais sensatos. A maioria continua vivendo, no mínimo, como na idade média. Vocês acham exagero meu?

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