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sábado, 4 de julho de 2015

Earth has entered sixth mass extinction, warn scientists | Cientistas alertam: a Terra entrou em sua sexta extinção em massa

The last mass extinction saw the dinosaurs wiped out | A última extinção em massa acabou com os dinossauros

Os humanos são  responsáveis pelo desaparecimento de tantas espécies que estamos agora na era da sexta extinção em massa, alertaram cientistas da Universidade Stanford.


A Terra entrou em seu sexto ciclo de extinção em massa com animais atualmente desaparecendo a um ritmo 100 vezes maior que o normal.
Os humanos criaram uma mistura tóxica de perda de hábitat, poluição e mudanças climáticas, que já levou à perda de ao menos 77 espécies de mamíferos, 140 tipos de pássaros e 34 anfíbios desde 1500.
Entre elas estão criaturas como o dodo, a Vaca Marinha de Steller, o lobo das Ilhas Falkland, o quagga, o leopardo  nebuloso de Formosa, o urso Atlas, o tigre do Cáspio e o leão do Cabo.
Cientistas da Universidade Stanford nos EUA dizem que esta é a maior perda de espécies desde a extinção em massa do período Cretáceo-Terciário, que eliminou os dinossauros há 66 milhões de anos.
“Sem qualquer dúvida razoável, estamos entrando no sexto grande evento de extinção em massa," disse o professor Paul Ehrlich, do Instituto Ambiental Stanford Woods.
“Espécies estão desaparecendo a um ritmo até 100 vezes mais rápido que o normal entre as extinções em massa, o chamado ritmo de fundo.
“Nossos cálculos, muito provavelmente, subestimam a gravidade da crise de extinção. Há exemplos de espécies em todo o mundo que são essencialmente mortos-vivos.”
Utilizando registros fósseis e contagens de extinção de uma série de fontes, os pesquisadores calcularam a ‘taxa de fundo’ normal de extinções e a comparou com um cálculo conservador das extinções atuais.
As mudanças nas populações naturais no ambiente selvagem geralmente causam o desaparecimento de duas espécies de mamíferos a cada 10.000 anos. Entretanto o ritmo atual  é de 114 vezes aquele nível.
E os humanos são responsáveis pelo declínio de espécies animais há muito mais tempo. Nas ilhas tropicais da Oceania, calcula-se que até 1.800 espécies de pássaros tenham sido extintas nos últimos 2.000 anos.
É provável que os humanos primordiais também tenham sido responsáveis pelo desaparecimento de uma enorme mega faunaque costumava viver na Austrália inclusive uma enorme vombate gigante, um leão marsupial e um canguru carnívoro.
Atualmente, um em cada quatro  mamíferos corre risco de extinção, e 41 por cento dos anfíbios. Muitos deles só sobrevivem em cativeiro.
"Caso se permita que isso continue, as formas de vida levariam vários milhões de anos para se recuperar, e nossas espécies provavelmente desapareceriam elas próprias logo," disse o principal autor Gerardo Ceballos,  da Universidade Autônoma do México.
O professor Ehrlich disse que os governos devem começar a trabalhar em conjunto para conservar as espécies ameaçadas.
Apesar das perspectivas sombrias, há um importante caminho  à frente, segundo Ehrlich e seus colegas.
"Evitar uma real sexta extinção em massa exige esforços rápidos e muito intensificados para conservar as espécies já ameaçadas, e para aliviar pressões sobre suas populações - especialmente perdade de hábitat, superexploração para ganhos econômicos e mudanças climáticas, escreveram os autores do estudo.
A Terra passou, reconhecidamente, por cinco extinções em massa. A extinção em massa Ordoviciana-Siluriana, há 443 milhões de anos, causou a eliminação de 83 por cento das espécies marinhas. Na extinção em massa  do Devoniano Final, ocorrida 90 milhões de anos depois, três quartos da espécies vivas na Terra foram extintas . A extinção massiva do Permiano, há 248 milhões de anos, foi apelidada A Grande Morte, já que 96 por cento das espécies foram eliminadas. E 48 milhões de anos mais tarde, metade das espécies existentes na Terra foram dizimadas por mudanças climáticas e impactos de asteroides. A última delas marcou a extinção dos dinossauros.
O Dr Mike Barrett, Diretor de Ciência e Políticas do  WWF do Reino Unido, disse, ‘Essas descobertas ecoam as do Relatório Planeta Vivo do WWF, que destacou um declínio de 52 por cento nas populações de vertebrados durante os últimos 40 anos.
"Se essa tendência não for revertida, é fácil perceber como poderão ocorrer mais extinções, sendo mais uma prova de que precisamos claramente fazer mais para proteger os animais selvagens e seus hábitats."
Tradução de Luiz Leitão da Cunha

Humans are responsible for so many species dying out that we are now in a sixth mass extinction, Stanford University has warned


Earth has entered its sixth mass extinction with animals now dying out at 100 times the normal rate, scientists have warned.
Humans have created a toxic mix of habitat loss, pollution and climate change, which has already led to the loss of at least 77 species of mammals, 140 types of bird since and 34 amphibians since 1500.
They include creatures like the dodo, Steller’s Sea Cow, the Falkland Islands wolf, the quagga, the Formosan clouded leopard, the Atlas bear, the Caspian tiger and the Cape lion.
Scientists at Stanford University in the US claim it is the biggest loss of species since the Cretaceous-Tertiary mass extinction which wiped out the dinosaurs 66 million years ago.
“Without any significant doubt that we are now entering the sixth great mass extinction event," said Professor Paul Ehrlich, at the Stanford Woods Institute for the Environment.
“Species are disappearing up to about 100 times faster than the normal rate between mass extinctions, known as the background rate.
“Our calculations very likely underestimate the severity of the extinction crisis. There are examples of species all over the world that are essentially the walking dead.”
Using fossil records and extinction counts from a range of sources, the researchers calculated the normal ‘background rate’ of extinctions and compared it with a conservative estimate of current extinctions.
Natural population changes in the wild usually lead to two species of mammals dying out every 10,000 years. But the current rate is 114 times that level.
And humans have been responsible for animal decline going much further back. In the islands of tropical Oceania, up to 1800 bird species are estimated to have gone extinct in the last 2,000 years.
It is likely that early humans were also responsible for wiping out the huge megafauna which used to live in Australia including a huge giant wombat a marsupial lion and a flesh-eating kangaroo.
Currently one in four mammals is at risk of going extinct and 41 per cent of amphibians. Many now only survive in captivity.
"If it is allowed to continue, life would take many millions of years to recover, and our species itself would likely disappear early on," said lead author Gerardo Ceballos of the Universidad Autónoma de México.
Professor Ehrlich said that government must start working together to conserve threatened species.
Despite the gloomy outlook, there is a meaningful way forward, according to Ehrlich and his colleagues.
"Avoiding a true sixth mass extinction will require rapid, greatly intensified efforts to conserve already threatened species, and to alleviate pressures on their populations - notably habitat loss, over-exploitation for economic gain and climate change," the study's authors write.
Earth has experienced five recognised mass extinctions. The Ordovician-Silurian mass extinction of 443 million years ago saw 83 per cent of sea life wiped out. In the Late Devonian mass extinction which followed 90 million years later three quarters of life on Earth became extinct . The Permian mass extinction of 248 million years ago was nicknamed The Great Dying as 96 per cent of species died out. Then 48 million years later half of Earth’s species were wiped out by climate change and asteroid impacts. The final one marked the end of the dinosaurs.
Dr Mike Barrett, WWF-UK’s Director of Science and Policy said, ‘These findings echo those of WWF’s Living Planet Report which highlighted a 52 per cent decline in vertebrate populations over the last 40 years.
"If this trend is not reversed it is easy to see how more extinctions could take place and it is further evidence that we clearly need to do more to protect wildlife and their habitats."
The research was published in the journal Science Advances.



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