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quinta-feira, 18 de junho de 2015

A proteína que repara o coração

Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins nos EUA, descobriram que uma proteína chamada vinculina é responsável por manter os músculos do coração bombeando quando envelhecemos


Uma proteína que ajuda o coração a reparar a si próprio foi descoberta por cientistas em uma  grande descoberta que pode levar á criação de novas drogas para reparar os danos que levam a falhas do coração.
Diferentemente de outros órgaos, o coração humano não produz novas células durante a vida e, ainda assim, consegue gerar bilhões de batidas enquanto envelhece.
Pesquisadores da  Escola de Medicina da Universidade  Johns Hopkins  nos EUA, descobriram que uma proteína chamada vinculina é responsável por manter os músculos do coração bombeando.
"O coração é um órgão surpreendentemente recuperável, mas que geralmente não se regenera, e sua capacidade de bombeamento declina invariavelmente com a idade," disse o dr. Anthony Cammarato,  professor assistente de medicina e fisiologia da Johns Hopkins.
"Ocorre que a vinculina é do bem, o meio que o corpo tem de desacelerar o declínio de um de seus mais vitais órgãos à medida que envelhece.
"Aproveitar os mecanismos de proteção do próprio organismo e sequestrá-los terapeuticamente é algo que poderia estancar o declínio de órgãos que não se regeneram.”
As novas descobertas sobre o papel da vinculina, dizem os pesquisadores, podem abrir caminho para tratamentos que estendem o tempo de vida de pacientes afetados por deficiências cardíacas.
Cerca de 900.000 pessoas no Reino Unido têm insuficiência cardíaca, que ocorre quando o coração não consegue bombear o sangue pelo corpo à pressão correta.
Isso normalmente ocorre porque o músculo se torna muito fraco ou rígido para trabalhar adequadamente. Entre os sintomas estão respiração curta; fadiga; tornozelos inchados;taquicardia; arquejamento e falta de apetite.
Em um conjunto inicial de experiências, pesquisadores analisaram níveis de vinculina no músculo cardíaco de moscas da frura adultas e velhas, ratos e macacos. Em todos os três, os níveis de vinculina laumentaram constantemente com a idade, sugerindo que a proteína estava aumentando para manter o coração batendo.
Quando as moscas foram geneticamente modificadas para criarem  vinculina em excesso, elas viveram 150 por cento mais do que as moscas normais.
"A vinculina parece estar no centro de um mecanismo natural de defesa que reforça a célula envelhecente e a ajuda a sentir melhor e reagisr a mudanças relacionadas à idade," disse o autor senior do estudo, dr Adam Engler,do Sanford Consortium for Regenerative Medicine.

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