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terça-feira, 25 de novembro de 2014

A missão Swift de explosões de raios gama | Swift Gamma-Ray Burst Mission

Em 20 de novembro de 2004, a espaçonave Swift da NASA decolou a bordo de um foguete Boeing Delta II da Estação da Força Aérea em Cabo Canaveral, Flórida, iniciando sua missão de estudar explosões de raios gama e indentificar suas origens. Explosões de raios gama são as mais luminosas de todo o cosmos. Acredita-se que a maioria seja desencadeada quando os núcleos de  grandes estrelas têm seu combustível nuclear esgotado, desmoronando sob o próprio peso e formando um buraco negro. Este então atira jatos de partículas que perpassam toda a estrela em colapso, irrompendo para o espaço quase à velocidade da luz.
Astrônomos da NASA e Universidade Estadual da Pensilvânia usaram o Swift para criar as mais detalhadas pesquisas em luz ultravioleta já feitas da Pequena e da Grande Nuvem de Magalhães, as duas principais galáxias mais próximas da Terra. Aproximadamente um milhão de fontes ultravioleta aparecem neste mosaico da Grande Nuvem de Magalhães, que foi montado a partir de 2.200 imagens obtidas com o Telescópio Ultravioleta/Óptico da Swift (UVOT) e divulgada em 3 de junho de 2013. A imagem, de 160 megapixels, exigiu uma exposição cumulativa de 5,4 dias. A imagem inclui luz de 1.600 a 3.300 angstroms — comprimentos de onda UV em grande parte bloqueados pela atmosfera terrestre — e tem uma resolução angular de 2,5 arcossegundos em tamanho integral. A Grande Nuvem de Magalhães tem cerca de 14.000 anos-luz de diâmetro.
A visão em ultravioleta permite aos astrônomos  suprimir a luz de estrelas normais, como o Sol, que não são muito brilhantes a essas energias mais altas, e proporciona uma foto mais clara das estrelas mais quentes e regiões de formação estelar. Nenum telescópio além do UVOT é capaz de produzir essas pesquisas multicoloridas de campo amplo e alta resolução em ultravioleta.
Tradução de Luiz Leitão
On Nov. 20, 2004, NASA's Swift spacecraft lifted off aboard a Boeing Delta II rocket from Cape Canaveral Air Force Station, Fla., beginning its mission to study gamma-ray bursts and identify their origins. Gamma-ray bursts are the most luminous explosions in the cosmos. Most are thought to be triggered when the core of a massive star runs out of nuclear fuel, collapses under its own weight, and forms a black hole. The black hole then drives jets of particles that drill all the way through the collapsing star and erupt into space at nearly the speed of light.
Astronomers at NASA and Pennsylvania State University used Swift to create the most detailed ultraviolet light surveys ever of the Large and Small Magellanic Clouds, the two closest major galaxies. Nearly a million ultraviolet sources appear in this mosaic of the Large Magellanic Cloud, which was assembled from 2,200 images taken by Swift's Ultraviolet/Optical Telescope (UVOT) and released on June 3, 2013. The 160-megapixel image required a cumulative exposure of 5.4 days. The image includes light from 1,600 to 3,300 angstroms -- UV wavelengths largely blocked by Earth's atmosphere -- and has an angular resolution of 2.5 arcseconds at full size. The Large Magellanic Cloud is about 14,000 light-years across.
Viewing in the ultraviolet allows astronomers to suppress the light of normal stars like the sun, which are not very bright at such higher energies, and provides a clearer picture of the hottest stars and star-formation regions. No telescope other than UVOT can produce such high-resolution wide-field multicolor surveys in the ultraviolet.

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