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terça-feira, 20 de maio de 2014

Hubble CLASH


Como calibrar  uma enorme lente gravitacional? Neste caso, a lente é o aglomerado galáctico Abell 383, um grande conglomerado de galáxias, gás quente e matéria escura, situado a cerca de 2,5 bilhões de anos-luz da Terra (desvio para o vermelho z=0,187). 

O que precisa ser calibrado é a massa do aglomerado, em especial a quantidade e distribuição de matéria escura. Uma nova técnica de calibragem foi testada recentemente, consistindo em esperar a ocorrência, atrás de um aglomerado galáctico, de supernovas de um tipo muito específico e, então, compreender como boa parte desse aglomerado deve ter amplificado essas supernovas através do efeito de lente gravitacional. 

Esta técnica complementa outras medidas, inclusive computar a matéria escura necessária para conter movimentos internos da galáxia, confinar o gás quente do aglomerado e criar as distorções de imagem por lentes gravitacionais

Na foto acima,  feita através do Telescópio Espacial Hubble, o aglomerado galáctico A383 mostra suas habilidades de lente gravitacional, à direita, causando uma forte distorção nas galáxias do plano de fundo atrás do centro do aglomerado estelar. À esquerda está uma distante galáxia mostrada antes e depois de uma supernova recentemente surgida. 

Até agora, foram descobertas supernovas do Tipo Ia com qualidades de calibração atrás de dois outros aglomerados galácticos pela pesquisa Cluster Lensing And Supernova do projeto Hubble (CLASH).

Tradução de Luiz Leitão

How do you calibrate a huge gravitational lens? In this case the lens is the galaxy cluster Abell 383, a massive conglomeration of galaxies, hot gas, and dark matter that lies about 2.5 billion light years away (redshift z=0.187). 

What needs calibrating is the mass of the cluster, in particular the amount and distribution of dark matter. A new calibration technique has been tested recently that consists of waiting for supernovas of a very specific type to occur behind a galaxy cluster, and then figuring out how much the cluster must have magnified these supernovas through gravitational lensing. 

This technique complements other measures including computing the dark matter needed to contain internal galaxy motions, to confine cluster hot gas, and to create the gravitational lens image distortions. 

Pictured above from the Hubble Space Telescope, galaxy cluster A383 shows its gravitational lens capabilities on the right by highly distorting background galaxies behind the cluster center. On the left is a distant galaxy shown both before and after a recent revealing supernova. 

To date, calibration-quality supernovas of Type Ia have been found behind two other galaxy clusters by the Cluster Lensing And Supernova survey with Hubble (CLASH) project.

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