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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Trilha de foguete e riscas de estrelas


 Fixada a um tripé e voltada para o leste, do outro lado da Bacia Turn do Kennedy Space Center, uma câmera captou estas riscas de estrelast numa série de exposições ao longo de um período de três horas, na noite de 23 de janeiro

Posicionada a poucas milhas do Complexo de Lançamento Espacial 41, na Estação da Força Aérea em Cabo Canaveral, a câmera registrou também um espectacular lançamento noturno de um foguete Atlas V transportando  o satélite   Tracking and Data Relay  TDRS-L da NASA.

Criando as riscas, o movimento aparente das estrelas através do céu é apenas um reflexo da rotação diária do planeta Terra sobre seu eixo. Mas aquela  rotação é também a razão pela qual a trilha do foguete faz um arco em direção ao leste do Atlântico. 

O lançamento para o leste, na direção da rotação da Terra, acrescenta ao foguete a esta velocidade de rotação, reduzindo a necessidade de combustível para atingir a órbita. De certa forma um ironia, o TDRS-L se destina a uma órbita  geoestacionária. De lá, uns 36.000 quilômetros acima do equador, seu período irá coincidir com a rotação da Terra, e o satélite permanecerá parado sobre o céu do nosso planeta.

Tradução de Luiz Leitão

Fixed to a tripod and looking east across the Kennedy Space Center's Turn Basina camera captured these star trails as a series of short exposures over a three hour period on the evening of January 23rd. 

Positioned just a few miles from Space Launch Complex 41 at Cape Canaveral Air Force Station, it also captured a spectacular night launch of an Atlas V rocket carrying NASA's Tracking and Data Relay Satellite TDRS-L

Creating the trails, the apparent motion of the stars through the sky is just a reflection of the daily rotation of planet Earth on its axis. But that rotation is also the reason the rocket streak follows a path arcing east across the Atlantic. 

Launching toward the east, in the direction of Earth's rotation, adds the rotation velocity to the rocket and reduces the fuel needed to reach orbit. A little ironically, TDRS-L is destined for a geostationary orbit. From there, 36,000 kilometers or so above the equator, it's orbital period will match Earth's rotation and the satellite will hang motionless in planet Earth's sky.

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