Pesquisar conteúdo deste blog

domingo, 8 de dezembro de 2013

Nova Centauri 2013


Os mais brilhantes focos estelares da constelação do CentauroAlfa e Beta Centauri são fáceis de localizar do hemisfério sul. Por enquanto, assim é também a nova estrela Nova Centauri 2013, visível a olho nu.

Nesta paisagem celeste noturna registrada próxima ao Observatório de Las Campanas, no deserto do Atacama, no sul do Chile, em 5 de dezembro, a nova estrela junta-se às velhas na expansiva constelação, vista nas primeiras horas da manhã através de um airglow (uma fraquíssima emissão de luz pela atmosfera de um planeta) esverdeado

Captada pelo caçador de novas John Seach da Austrália em 2 de dezembro, quando atingiu o grau de brilho visivel a olho nu, Nova Cen 2013 foi identificada por espectroscópio como uma nova clássica, um sistema estelar binário interativo composto de uma  densa e quente anã branca e uma companheira gigante e fria.

Material da estrela companheira acumula-se ao cair na superfície da anã branca, disparando um evento termonuclear. A explosão cataclísmica resulta em um drástico aumento no brilho e numa casca de detritos em expansão. No entanto, as estrelas não são destruídas. Acredita-se que novas clássicas voltem a ocorrer quando o fluxo de material para a anã branca recomeça e produz outra explosão.

Tradução de Luiz Leitão

Brightest stellar beacons of the constellation Centaurus, Alpha and Beta Centauri are easy to spot from the southern hemisphere. For now, so is new naked eye Nova Centauri 2013. In this night skyscape recorded near Las Campanas Observatory in the Chilean southern Atacama desert on December 5, the new star joins the old in the expansive constellation, seen at early morning hours through a greenish airglow

Caught by nova hunter John Seach from Australia on December 2 as it approached near naked eye brightness, Nova Cen 2013 has been spectroscopically identified as a classical nova, an interacting binary star system composed of a dense, hot white dwarf and cool, giant companion. 

Material from the companion star builds up as it falls onto the white dwarf's surface triggering a thermonuclear event. The cataclysmic blast results in a drastic increase in brightness and an expanding shell of debris. The stars are not destroyed, though. Classical novae are thought to recur when the flow of material onto the white dwarf eventually resumes and produces another outburst.




Nenhum comentário:

Postar um comentário