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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Um Trio Fantasmagórico

Este trio de imagens fantasmagóricas do Telescópio Espacial   Spitzer da NASA mostra os restos desencarnados de estrelas mortas chamadas nebulosas planetárias.


No espírito do  Halloween, cientistas estão divulgando um trio de fantasmas estelares captados em luz  infravermelha pelo Telescópio Espacial   Spitzer da NASA. Todas as três estruturas fantasmagóricas, chamadas nebulosas planetárias  são, na verdade,  matéria ejetada de estrelas morrendo. Com a morte anunciada, os pequenos pedaços e partes das estrelas foram atirados ao espaço.
"Alguns podem achar as imagens assombradoras," disse Joseph Hora, do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, em Cambridge, Massachussets, principal investigador do programa de observações do Spitzer . "Nós olhamos as fotos para ter uma ideia da história da perda de massa das estrelas, e para aprender como elas evoluíram com o tempo."
Todas as estrelas de massa semalhante à do Sol irão ter mortes etéreas semelhantes. Quando as estrelas como o Sol crescem, bilhões de anos após sua criação, o combustível de  seus núcleos vai-se esgotando, e elas incham e tornam-se estrelas giagantes vermelha, apropriadamente chamadas "gigantes vermelhas." As estrelas acabam perdendo suas camadas externas, que se expandem para longe delas. Quando a luz ultravioleta do núcleo de uma estrela agonizante  energizas as camadas ejetadas, a matéria inchada brilha, iluminando suas belas formas.
Esses objetos em sua agonia final, as nebulosas planetárias, foram nomeados erroneamente por sua semelhança com planetas por William Herschel, em 1785. Elas surgem em uma variedade de formas, como ilustrado pelas três destacadas aqui em imagens em infravermelho do Spitzer. A matéria fantasmagórica irá perdurar por apenas alguns milhares de anos antes de finalmente desaparecer na noite escura.
 Nebulosa do Crânio Exposto
A bola com formato de cérebro chamada PMR 1  foi apelidada de a nebulosa do " Crânio Exposto" pelos cientistas do Spitzer. Esta nebulosa planetária, localizada a cerca de 5.000 anos-luz, na contelação de Vela, abriga uma quente estrela massiva agonizante que está-se desintegrando rapidamente, perdendo sua massa. O interior da nabulosa, que aparece lamacento e vermelho nesta visão, é formado principalmente por gás ionizado, enquanto a camada externa verde é mais fria, consistindo de moléculas de hidrogênio incandescentes.
Nebulosa do Fantasma de Júpiter
O Fantasma de Júpiter, também chamada NGC 3242, está localizada a cerca de 1.400 anos-luz da Terra, na constelação da Hidra. A visão infravermelha do Spitzer mostra o halo mais frio da estrela em seus estertores, colorido aqui em vermelho. Também evidentes são os anéis concêntricos ao redor do objeto,  resultantes da matéria sendo jogada para fora periodicamente durante  a inermitente morte da estrela.
 Nebulosa do Pequeno Haltere
Esta nebulosa planetária, denominada NGC 650, ou  Pequeno Haltere, está a cerca de 2.500 anos-luz da Terra, na constelação de Perseu. Ao contrário das outras nebulosas esféricas, ela tem uma forma bipolar, ou de borboleta, devido a uma "cintura," ou disco, de material espesso, estendendo-se da esquerda inferior à direita superior. Ventos velozes sopram matéria para longe da estrela, acima e abaixo deste disco de poeira. O verde   e as nuvens vermelhas são de moléculas de hidrogênio incandescentes. A região verde é mais quente do que a vermelha.

Tradução de Luiz Leitão

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