Não chega a ser novidade que a figura de Sérgio Cabral, que, decerto por
sua estatura moral , sempre se deu muito bem com Lula, venha agora a dar mostras
de autoritarismo. Ao determinar que as empresas de telefonia prestem informações
em caráter urgentíssimo ao seu comissariado, o governador talvez ache isso
natural, haja vista a onda de invasões de privacidade, censura e autoritarismo
que vêm ocorrendo amiúde mundo afora, nos EUA, na Inglaterra, na América
bolivariana.
Um homem público que dá gritantes mostras de sua carência de
limites éticos — pois a ética é justamente conviver com a falta — ao usar e
abusar ostensivamente dos helicópteros do governo do estado para uso particular,
evidentemente acha que pode tudo; até mesmo atropelar a Constituição.
É hora de o Supremo pôr um fim nas abusivas pretensões deste senhor, que,
queira Deus, haverá de caminhar célere para o ostracismo.
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