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Certo dia, em novembro, misteriosos montes pretos surgiram nas margens do Rio Detroit, em Michigan, nos EUA, não muito longe do centro da cidade, famosa por sua indústria automobilística e bem ao lado da Ponte Ambassador Bridge, o mais movimentado cruzamento internacional da América do Norte.Essas enormes pilhas de coque petrolífero,o subproduto do refino de areias betuminosas na refinaria Marathon, no sudoeste de Detroit, são propriedade da Koch Carbon, dos empreendedores Charles e David Koch.
Esta série de fotos mostra de perto as pessoas afetadas pelas pilhas de coque petrolífero, as áreas ao redor dos montes e onde ele está sendo produzido.
Pilhas de coque são estocadas próximas ao centro da cidade, ao longo do Rio Detroit, logo a leste da Ponte Ambassador. O coque petrolífero se parece com grandes grãos de areia, e é levemente grudento. Seu alto teor calorífero e baixo conteúdo de cinzas o torna ideal para queima em usinas de energia movidas a carvão, mas muitas usinas nos EUA ou Canadá não irão utilizá-lo por ser muito poluente.
Há notícias de que o coque petrolífero da refinaria Marathon está sendo vendido especialmente para utilização em mercados de outros continentes, como a China e a Índia onde é queimado como combustível.
O coque petrolífero estocado ao longo do rio é produzido na refinaria Marathon Petroleum, no sudoeste de Detroit. A Marathon investiu US$2,2 bilhões na readequação e expansão da refinaria para processar as enormes quantidades de areias betuminosas vindas de Alberta, no Canadá.
Esta expansão atravancou ainda mais o já fragmentado bairro fronteiriço de Oakwood Heights. A Marathon fez ofertas de compra a alguns proprietários de casas, para relocá-los a fim de criar uma zona de amortecimento ao redor da refinaria, ao mesmo tempo em que recusa fazer as mesmas ofertas a outros.
Em Windsor, os canadenses não só observam as pilhas de coque diariamente, mas também reclamam das grandes quantidades de poeira e material particulado em suspensão no ar que sopra sobre o rio em direção à cidade. Muitos estão alertando para os problemas potenciais para a saúde e o meio ambiente causados pela prática de armazenar essas pilhas ao ar livre.
Há notícias de que o coque petrolífero da refinaria Marathon está sendo vendido especialmente para utilização em mercados de outros continentes, como a China e a Índia onde é queimado como combustível.
O coque petrolífero estocado ao longo do rio é produzido na refinaria Marathon Petroleum, no sudoeste de Detroit. A Marathon investiu US$2,2 bilhões na readequação e expansão da refinaria para processar as enormes quantidades de areias betuminosas vindas de Alberta, no Canadá.
Esta expansão atravancou ainda mais o já fragmentado bairro fronteiriço de Oakwood Heights. A Marathon fez ofertas de compra a alguns proprietários de casas, para relocá-los a fim de criar uma zona de amortecimento ao redor da refinaria, ao mesmo tempo em que recusa fazer as mesmas ofertas a outros.
Em Windsor, os canadenses não só observam as pilhas de coque diariamente, mas também reclamam das grandes quantidades de poeira e material particulado em suspensão no ar que sopra sobre o rio em direção à cidade. Muitos estão alertando para os problemas potenciais para a saúde e o meio ambiente causados pela prática de armazenar essas pilhas ao ar livre.
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