Astronomia, astrofísica, astrogeologia, astrobiologia, astrogeografia. O macro Universo em geral, deixando de lado os assuntos mundanos. Um olhar para o sublime Universo que existe além da Terra e transcende nossas brevíssimas vidas. Astronomy astrophysics, astrogeology, astrobiology, astrogeography. The macro Universe in general, putting aside mundane subjects. A look at the sublime Universe that exists beyond Earth and transcends our rather brief life spans.
Pesquisar conteúdo deste blog
segunda-feira, 22 de abril de 2013
O Brilho atmosférico, o Gegenschein, e a Via Láctea
Até onde os olhos enxergavam,era uma noite escura no Observatório de Las Campanas, no deserto Atacama, no sul do Chile. Mas, próximo à meia-noite do dia 11 de abril no horário local, este mosaico de longas exposições de 3 minutos de duração revelaram um incomum e intenso brilho do ar atmosférico espalhando-se sobre finas nuvens.
Ao contrário das auroras, que são causadas por colisões com partículas eletricamente carregadas e vistas em altas latitudes, o brilho do ar atmosférico é causado por quimioluminescência, a produção de luz através de reações químicas, ocorrendo em todo o globo.
A energia química é fornecida pela radiação ultravioleta extrema emitida pelo Sol. Como as auroras, o tom esverdeado deste brilho do ar atmosférico se origina a altitudes de 100 quilômetros, aproximadamente, dominado pela emissão de átomos de oxigênio excitados.
O fenômento chamado gegenschein, luz solar refletida pela poeira ao longo do plano eclíptico do sistema solar ainda estava visível naquela noite, uma tênue nuvem azulada logo à direita do centro da imagem.
À extrema direita, a Via Láctea parece brotar da posição elevada no topo da montanha dos telescópios de Magalhães. À esquerda estão o projeto OGLE e os domos telescópicos du Pont.
As far as the eye could see, it was a dark night at Las Campanas Observatory in the southern Atacama desert of Chile. But near local midnight on April 11, this mosaic of 3 minute long exposures revealed a green, unusually intense, atmospheric airglow stretching over thin clouds.
Unlike aurorae powered by collisions with energetic charged particles and seen at high latitudes, the airglow is due to chemiluminescence, the production of light in a chemical reaction, and found around the globe.
The chemical energy is provided by the Sun's extreme ultraviolet radiation. Like aurorae, the greenish hue of this airglow does originate at altitudes of 100 kilometers or so dominated by emission from excited oxygen atoms.
The gegenschein, sunlight reflected by dust along the solar system's ecliptic plane was still visible on that night, a faint bluish cloud just right of picture center.
At the far right, the Milky Way seems to rise from the mountain top perch of the Magellan telescopes. Left are the OGLE project and du Pont telescope domes.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário