'Quatro em cada dez pessoas no mundo não dispõem de uma privada para fazer suas necessidades, segundo a Fundação Gates.
Uma privada que funciona com energia solar para quebrar as moléculas dos dejetos humanos, transformando-os em gás hidrogênio para uso em células de combustível ganhou o primeiro prêmio em uma competição para a criação das latrinas de nova geração que podem melhorar as condições sanitárias dos países mais carentes.
O Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), nos EUA, ganhou o primeiro prêmio, de US$ 100.000 com seu projeto. O segundo prêmio, de US$ 60.000, coube à Universidade Loughborough, do Reino Unido, por sua privada que produz o chamado 'carvão biológico', minerais e água limpa; e a Universidade de Toronto, no Canadá, recebeu o terceiro prêmio, de US$ 40.000 por uma privada que sanitiza fezes e urina, trensformando-os em água e outros materiais aproveitáveis.
Na competição Reinvenção da Latrina, lançada pela Fundação Bill e Melinda Gates, os participantes devem oferecer uma alternativa ao modelo sanitário desenvolvido por Alexander Cummings há mais de 200 anos, e que pouco mudou desde então. É um modelo que requer água encanada, esgotos ou conexões elétricas que estão fora do alcance de países pobres.
Como disse Lavoisier, 'Na natureza nada se cria, nada se perde; tudo se transforma'.
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