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sexta-feira, 4 de maio de 2012

Os epiciclos de Fermi | Fermi Epicycles

 
Explorando o cosmos a energias extremas, o Telescópio Espacial Fermi  de Raios Gama orbita o planeta Terra a cada 95 minutos. 

Por seu projeto, ele oscila para o norte e depois para o sul em órbitas alternadas a fim de pesuisar o céu com seu Telescópio de Grande Área (LAT). 

A espaçonave também gira para que os painéis solares se mantenham apontados para o Sol, a fim de gerar energia, e o eixo de sua órbita executa uma precessão, como um peão, perfazendo uma rotação completa a cada 54 dias. 

Como resultado desses ciclos múltiplos, os trajetos das fontes de raios gama traçam complexos padrões da perspectiva da espaçonave, como este cativante traçado do trajeto do Pulsar Vela

Centralizado no campo de visão dos instrumentos do LAT, o traçado se estende por 180 graus e segue a posição de Vela, de agosto de 2008 até agosto de 2010. 

A concentração perto do centro mostra que Vela estava na região sensível do campo do LAT  durante grande parte daquele período. 

Nascido da explosão de uma grande estrela em nossa galáxia da Via Láctea, o Pulsar Vela é uma estrela de nêutrons girando ao ritmo de 11 vezes por segundo, visto como a mais persistente fonte brilhante no céu de raios gama. 

Exploring the cosmos at extreme energies, the Fermi Gamma-ray Space Telescope orbits planet Earth every 95 minutes. 

By design, it rocks to the north and then to the south on alternate orbits in order to survey the sky with its Large Area Telescope (LAT). 

The spacecraft also rolls so that solar panels are kept pointed at the Sun for power, and the axis of its orbit precesses like a top, making a complete rotation once every 54 days. 

As a result of these multiple cycles the paths of gamma-ray sources trace out complex patterns from the spacecraft's perspective, like this mesmerising plot of the path of the Vela Pulsar

Centered on the LAT instrument's field of view, the plot spans 180 degrees and follows Vela's position from August 2008 through August 2010. 

The concentration near the center shows that Vela was in the sensitive region of the LAT field during much of that period. 

Born in the death explosion of a massive star within our Milky Way galaxy, the Vela Pulsar is a neutron star spinning 11 times a second, seen as the brightest persistent source in the gamma-ray sky.

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