Kony 2012, o documentário de 30 minutos sobre o líder guerrilheiro Joseph Rao Kony, mostra o senhor da guerra ugandense, e foi postado por um grupo sem fins lucrativos chamado Invisible Children (Crianças invisíveis), que procura expor e depor Kony.
A chamada iniciativa Kony2012 pede a deposição do líder guerrilheiro
Joseph Rao Kony. Como chefe do Exército de Libertação do Senhor, envolvido em um conflito compexo e ininterrupto, Kony aterrorizou aldeões de pelo menos quatro países da África Central durante cerca de 20 anos.
Ele é acusado de ignorar os sistemáticos raptos de incontáveis crianças africanas; lavagem cerebral de meninos para se tornarem seus guerreiros, transformar meninas em escravas sexuais e matar os que não se submetem a seus desmandos.
Sua forças podem ter matado dezenas de milhares de pessoas e são conhecidas por cortar os lábios de suas vítimas. Kony é procurado pelo Tribunal Penal Internacional desde 2005, acusado de crimes quecontra a humanidade.
Sua forças podem ter matado dezenas de milhares de pessoas e são conhecidas por cortar os lábios de suas vítimas. Kony é procurado pelo Tribunal Penal Internacional desde 2005, acusado de crimes quecontra a humanidade.
Os EUA passaram a considerar o LRA uma organização terrorista desde 11 de setembro, e em 2008
passaram a apoiar os militares ugandenses. Em outubro, o presidente enviou 100 combatentes equipados para combate – a maioria das Forças de Operações Especiais – a Uganda para auxiliar os militares locais a capturar ou matar Kony.
Ontem,a Invisible Children postou um vídeo de meio hora para tentar se assegurar de que a missão foi cumprida. A organização diz que, ao tornar Kony "famoso", haverá pressão sobre os politicos americanos para que ele seja deposto.
O vídeo já havia sido visto por bem mais de 7 milhões de pessoas.
Ainda assim, há gente preocupada com a organização que promove Kony2012 e as implicações de seus esforços.
"O exército de Uganda continua a cometer abusos com motivação política," diz Maria Burnett, pesquisadora senior da Human Rights Watch, Divisão Africana.
A natureza do relacionamento dos EUA com Uganda é também potencialmente problemática.
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