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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Os segredos do Lago Vostok

No letreiro está escrito Vostok, em russo.
Cientistas da estação de pesquisas na Antártica, em 2009. Eles perfuraram até agora 3.768 metros de gelo para chegar às águas do Lago Vostok.

Cientistas russo perfuraram a camada de gelo sobre um lago na Antártica, absolutamente isolado do restante do mundo por cerca de 15 milhões de anos. A extração de amostras do Lago Vostok poderia trazer pistas sobre a evolução da vida na Terra, além de permitir a descoberta de formas de vida totalmente desconhecidas.

Cientistas do Instituto Russo da Pesquisas Árticas e Antárticas de São Petersburgo perfuraram os 3.768 metros de gelo que cobrem o Lago Vostok, alcançando a sua superfície no domingo.

O Lago Vostok é o maior entre centenas de lagos sob a espessa camada de gelo do continente da Antártica. Os cientistas vinha planejando a perfuração há décadas, mas a empreitada so foi autorizada recentemente. A perfuração começou no princípio deste ano.

Na últimas décadas, cientistas descobriram bactérias e outros organismos unicelulares que evoluíram em condições sob as quais outras formas de vida teriam de lutar muito para sobreviver, como escuridão, temperaturas extremas ou salinidade. Os cientistas crêem que o Lago Vostok possa abrigar os chamados "extremófilos". Ele pretendem colher amostras da água para estudar essas criaturas, que teriam vivido em águas muito frias durante milhões de anos, tendo seguido um caminho evolucionário diferente do trilhado por outras formas de vida na Terra.

Embora a perfurção tenha sido concluída, as amostras só poderão ser colhidas após o final do inverno Antártico.



Pesquisadores britânicos também irão perfurar, com um sistema de água quente, outro lago sub-glacial, o Ellsworth.

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