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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

GJ 667Cc

Um quarto planeta potencialmente habitável fora do nosso sistema solar – a cerca de 22 anos-luz da Terra – com temperaturas tque poderia permitir a presença de água e vida foi descoberto por astrônomos internacionais. 

A equipe analisou dados do Observatório Europeu do Sul sobre uma estrela chamada como GJ 667C, conhecida como pertencente à Classe M de estrelas-anãs, que exala muito menos calor do que o nosso Sol. 

Pelo menos três planetas estão orbitando as proximidades da estrela, e uma delas parece estar suficientemente perto para absorver quantidades semelhantes de luz, energia, às que chegam à Terra, e ter temperaturas superficiais parecidas, além de, quem sabe, água.

O novo planeta rochoso, GJ 667Cc, orbita sua estrela a cada 28,15 dias – o que significa que seu ano é igual a um mês da Terra – e tem massa, pelo menos, 4,5 vezes a da Terra, segundo a pesquisa publicada no Astrophysical Journal Letters.

"Este planeta é o novo candidato mais promissor a ter água e, talvez, vida como a conhecemos," disse Guillem Anglada-Escudi, da  Instituição Carnegie para a Ciência quando conduziu a pesquisa, antes de mudar-se para a Universidade de Gottingen, na Alemanha.
A teoria sobre a água, no entanto, não pode ser confirmada até que os astrônomos aprendam mais a respeito da atmosfera do planeta.


Outros planetas que orbitam a mesma estrela – que faz parte de um sistema tri-estelar – poderiam ser um gigante gasoso e outra superterra com período orbital de 75 dias, mas outras observações são ainda necessárias para confirmar isso.

Alguns especialistas têm mostrado ceticismo a respeito da possiblidade de estrelas anãs vermelhas da Classe M possam ter planetas que abrigariam vida porque elas têm luz muito fraca e tendem a ter muita atividade solar, que poderia emitir radiação letal aos planetas próximos.

Mesmo que essa estrela, GJ 667C, tenha uma abundância muito baixa de elementos mais pesados do que o hélio, como ferro, carbono, e silício – os componentes que de planetas di tipo terrestre – do que o Sol, astrônomos estão intrigados com as possibilidades.

"Esta deveria ser uma estrela-mãe bastante improvável para abrigar planetas. Ainda assim, lá estão eles, em torno de um exemplo muito próximo, pobre em metais, do tipo mais comum de estrela de nossa galáxia," disse o coautor Steven Vogt, professor de astronomia e astrofísica da Universidade da Califórnia, Santa Cruz.

"A detecção desse planeta, este vizinho e este próximo, significa que nossa galáxia pode estar cheia de bilhões de planetas rochosos potencialmente habitáveis."

Astrônomos franceses em maio passado confirmaram o primeiro exoplaneta, Gliese 581d, a atender as exigências para abrigar vida. Ele é um planeta rochoso, a cerca de 20 anos-luz de distância.

Astrônomos suíços relataram em agosto que outro planeta, HD 85512 b, a cerca de 36 anos-luz da Terra, parecia estar na zona habitável de sua estrela.


A fourth potentially habitable planet outside our solar system – about 22 light-years from Earth – with temperatures that could support water and lifen has been discovered by international astronomers. 




The team analysed data from the European Southern Observatory about a star known as GJ 667C, which is known as an M-class dwarf star and puts out much less heat than our Sun. 


At least three planets are orbiting close to the star, and one of them appears to be close enough that it likely absorbs about as much incoming light and energy as Earth, has similar surface temperatures and perhaps water.


The new rocky planet, GJ 667Cc, orbits its star every 28.15 days – meaning its year equals about one Earth month – and has a mass at least 4.5 times that of Earth, according to the research published in Astrophysical Journal Letters.


"This planet is the new best candidate to support liquid water and, perhaps, life as we know it," said Guillem Anglada-Escudi who was with the Carnegie Institution for Science when he conducted the research but has since moved on to the University of Gottingen in Germany.

The theory about water, however, cannot be confirmed until astronomers learn more about the planet's atmosphere.


Other planets circling the same star – which is part of a three-star system – could include a gas-giant and an additional super-Earth with an orbital period of 75 days, but more observations are needed to confirm that. 



Some experts have been sceptical that M-class dwarf stars could have planets that support life because they are too dim and tend to have lots of solar flare activity which could send off lethal radiation to nearby planets.


And even though this star, GJ 667C, has a much lower abundance of elements heavier than helium, such as iron, carbon, and silicon – the building blocks of terrestrial planets – than our Sun, astronomers are intrigued by the possibilities.


"This was expected to be a rather unlikely star to host planets. Yet there they are, around a very nearby, metal-poor example of the most common type of star in our galaxy," said co-author Steven Vogt, a professor of astronomy and astrophysics at University of California Santa Cruz.


"The detection of this planet, this nearby and this soon, implies that our galaxy must be teeming with billions of potentially habitable rocky planets."


French astronomers in May last year confirmed the first exoplanet, Gliese 581d, to meet key requirements for sustaining life. It is a rocky planet about 20 light-years away.

Swiss astronomers reported in August that another planet, HD 85512 b, about 36 light-years away seemed to be in the habitable zone of its star.

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