Moçambique, nossa nação-irmã de idioma, na costa leste da África, começará a produzir antirretrovirais em julho de 2012, em parceria com o Brasil.
Será o primeiro país do continente a produzir a droga anti-HIV.
Nos dez últimos anos, várias empresas farmacêuticas multinacionais do chamado primeiro mundo travaram uma batalha de patentes, para manter o controle do mercado.
Embora quase dez países africanos pretendam fornecer antirretrovirais à população, os altos custos de importação, somados a um recente corte na ajuda dada por organismos internacionais, dificultam as coisas.
Cerca de 10,6 milhões de pessoas na África subsaariana necessitam dessas drogas, mas desse total, apenas 37% recebem o tratamento. Em Moçambique, 15% da população entre 15 e 49 anos de idade têm HIV.
O Brasil produz esses medicamentos desde 1993 e fornece gratuitamente versões genéricas deles a qualquer cidadão que precise do tratamento.
A fábrica a ser inaugurada ano que vem fica em Matola, no sul de Moçambique.
O Brasil dará treinamento aos moçambicanos para a produção, gerenciamento e controle de qualidade, além de supervisão técnica.
Novos acordos internacionais sobre propriedade intelectual deverão encarecer as drogas, e por isso os países importadores estão procurando produzi-las internamente.
A fábrica a ser inaugurada ano que vem fica em Matola, no sul de Moçambique.
O Brasil dará treinamento aos moçambicanos para a produção, gerenciamento e controle de qualidade, além de supervisão técnica.
Novos acordos internacionais sobre propriedade intelectual deverão encarecer as drogas, e por isso os países importadores estão procurando produzi-las internamente.
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