A Explosão Natalina (Christmas Burst), também designada GRB 101225A, foi descoberta na constelação de Andrômeda pelo Telescópio de Alerta de Explosões do Swift, em 25 de dezembro de 2010 (aí está a razão do nome).
Dois cenários distintos reproduzem com êxito as características desta peculiar explosão cósmica. Ela foi causada ou um novo tipo de supernova localizada a bilhões de anos-luz de distância, ou por uma incomum explosão muito mais próxima de nós, na nossa galáxia mesmo.
Comum a ambos os cenários é a presença de uma estrela de nêutrons, o núcleo comprimido que se forma quando uma estrela muitas vezes mais massiva que o Sol explode.
Segundo uma equipe de cientistas, a explosão ocorreu em um exótico sistema binário, onde uma estrela de nêutrons orbitava uma estrela normal, que havia acabado de entrar na fase de gigante vermelha. A atmosfera exterior da gigante se expandiu tanto que engolfou a estrela de nêutrons, o que resultou na ejeção da atmosfera da gigante e no rápido tightening da órbita da estrela de nêutrons.
Uma vez que as duas estrelas foram envolvidas em um envelope de gás comum a ambas, a estrela de nêutrons pode ter se fundido com o núcleo da gigante depois de apenas cinco órbitas, ou cerca de 18 meses. O resultado final da fusão foi o nascimento de um buraco negro e a produção de jatos de partículas em direções opostas, movendo-se quase à velocidade da luz, o que gerou os raios, seguidos por uma supernova fraca. Com base nessa interpretação, o evento teria ocorrido há cerca de 5,5 bilhões de anos-luz de distância, e a equipe detectou o que pode ser uma galáxia esmaecida na localização correta.
Outra equipe apoia o modelo alternativo que envolve a ruptura por efeito gravitacional de um grande objeto assemelhado a um cometa, com a subsequente colisão de destroços contra uma estrela de nêutrons localizada a apenas cerca de 10.000 anos-luz de distância.
A emissão de raios gama teria ocorrido quando os destroços caíram na estrela de nêutrons. Amontoados de material cometário executaram algumas órbitas, com diferentes amontoados seguindo trajetórias distintas antes de se formarem um disco ao redor da estrela de nêutrons. Variações de raios-X detectadas pelo Telescópio de Raios-X do Swift, que duraram várias horas, podem ter resultado em amontoados retardatários que teriam atingido a estrela de nêutrons após o disco ter-se formado.
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