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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Energia solar no Marrocos / Solar farm in Morocco



O Marrocos foi selecionado para abrigar a primeira unidade que irá compor um projeto de construção de uma enorme rede de "fazendas" solares e eólicas. 

O país é o primeiro local escolhido para o projeto, liderado pela Alemanha, de inacreditáveis €400 bilhões de Euros, que compreende uma grande rede de instalações ("fazendas") solares e eólicas através do norte da África e Oriente Médio, para fornecer 15% da energia consumida pela Europa em 2050.





A Iniciativa Industrial Desertec (DII), uma coalizão de empresas, que inclui a E.ON, Siemens, Munich Re e o Deutsche Bank, anunciou em sua conferência anual, no Cairo, Egito, quarta-feira, que "todos os sistemas se iniciam no Marrocos", com a construção da primeira fase de uma unidade solar de 500MW programada para iniciar-se ano que vem. A localização exata da unidade de €2 bilhões ainda será determinada, mas ela deverá ser erguida nas proximidades da cidade de Ouarzazate, no deserto. Lá, serão utilizados espelhos parabólicos para gerar calor que moverá sistemas de turbinas convencionais, diferentemente das células fotovoltaicas utilizadas em outros países.






A "fazenda" solar marroquina de 12 quilômetros quadrados será, segundo Paul van Son, executivo principal da Dii, "um projeto de referência" para provar aos investidores e políticos, na Europa e na região do Oriente Médio/Norte da África (MENA), que a visão da Desertec não é algo como uma miragem, mas, sim, aquilo que poderá vir a ser uma grande fonte renovável de eletricidade nas próximas décadas.






Van Son descreveu a Desertec como uma "win-win" (que apresenta bons resultados) tanto na Europa quanto na MENA, acrescentando que a Primavera Árabe criou tanto oportunidades como "questões" para o ambicioso projeto. Entendimentos já estão sendo encaminhados com o governo da Tunísia a respeito da construção de uma fazenda solar, disse Van Son, e a Algéria é o próximo país "óbvio", devido à sua grande proximidade com a rede de transmissão do oeste da Europa. Países como a Líbia, Egito, Turquia, SíriaArábia Saudita estão previstos para começar a aderir à rede a partir de 2020, quando cabos de transmissão de corrente direta de alta voltagem forem instalados naquela região maior.






Empresas alemãs e autoridades que definem políticas industriais predominaram na conferência da Dii, refletindo a recente decisão do país de desativar totalmente suas usinas nucleares até 2022 decisão que se deu, em parte, por causa do desastre nuclear de Fukushima, em março.





Jochen Homann, secretário de estado do Ministério Federal da Economia e Technologia da Alemanha, disse na conferência: "Nós conduzimos grandes reformas na política energética da Alemanha este verão, e a Desertec traz uma oportunidade para nós. Nós queremos ingressar na era das energias renováveis como fontes sustentáveis de eletricidade fornecendo 80% de nossa geração de energia em 2050. Enquanto aceleramos a desativação de nossas centrais nucleares, nós precisamos assegurar um suprimento de energia a preços razoáveis, e teremos interesse em importar suprimentos renováveis no futuro. O governo alemão continuará a apoiar a Desertec. É uma visão inspirador, boa para as políticas externa, climática e econômica."






Mas Homann enfatizou que haveria "pré-condições" para se garantir o apoio a longo prazo do governo alemão. Ele disse ser preciso haver uma"liberalização" dos mercados de energia ao longo da região MENA: "O Norte da África ainda dá grandes subsídios aos combustíveis fósseis. Haverá necessidade de melhoria das regulamentações. Só então as energias renováveis poderão concorrer, e um mercado comum poderá se formar. e outros países europeus devem participar, também."




Hassan Younes, ministro de eletricidade e energia do Egito, disse na conferência que o Egito estava ansioso para participar e que ele esperava ter uma "fazenda" eólica de 1.000MW instalada até 2016 no Golfo de Suez, que será acrescentada à usina "híbrida" gás-solar, de 150MW, inaugurada 100 km ao sul do Cairo, no início do ano.


Na conferência, um vídeo promocional da Dii mostrou que a rede de instalações solares e eólicas ao longo da região MENA ajudaria a "estancar a migração" para a Europa, acelerando a queda do desemprego e retirando da probreza a população jovem da região.



O plano da Desertec foi bem-vindo por muita gente na Alemanha, inclusive  Angela Merkel. No entanto, alguns críticos alemães alegaram que o conceito de transmissão de energia solar da África para a Europa não estava comprovado, e que um projeto de um bilhão de dólares não se encaixa no plano de energia verde do país.




O ONG alemã Germanwatch também alegou que o projeto é neocolonialista, embora representantes da Desertec houvessem dito que a energia gerada será usada preferencialmente pela população no norte da África, antes de ser exportada. Andree Böhling, especialista em energia do Greenpeace Alemanha, disse: "Nós devemos evitar que empresas europeias tomem conta dos recursos locais, portanto, acompanharemos com atenção o projeto."



Morocco has been chosen as the first location for a project to build a vast network of solar and windfarms.
Morocco has been chosen as the first location for a German-led, €400bn project to build a vast network of solar and windfarms across North Africa and the Middle East to provide 15% of Europe's electricity supply by 2050.



The Desertec Industrial Initiative (DII), a coalition of companies including E.ON, Siemens, Munich Re and Deutsche Bank, announced at its annual conference being held in Cairo on Wednesday that "all systems are go in Morocco", with construction of the first phase of a 500MW solar farm scheduled to start next year. The precise location of the €2bn plant is yet to be finalised, but it is expected to be built near the desert city of Ouarzazate. It will use parabolic mirrors to generate heat for conventional steam turbines, as opposed to the photovoltaic cells used in the UK.




The 12 square kilometre Moroccan solar farm will, said Paul van Son, Dii's chief executive, be a "reference project" to prove to investors and policy makers in both Europe and the Middle East/North Africa (MENA) region that the Desertec vision is not a dream-like mirage, but one that can be a major source of renewable electricity in the decades ahead.




Van Son described Desertec as a "win-win" for both Europe and MENA, adding that the Arab spring had created both opportunities and "questions" for the ambitious project. Discussions are already underway with the Tunisian government about building a solar farm, he said, and Algeria is the next "obvious" country, due to its close proximity to western Europe's grid.

Countries such as Libya, Egypt, Turkey, Syria and Saudi Arabia are predicted to start joining the network from 2020, as a network of high voltage direct current cables are built and extended across the wider region.





German companies and policymakers have dominated the Dii conference, reflecting the nation's recent decision to totally phase out nuclear power by 2022 in reaction, in part, to the Fukushima nuclear disaster in Japan in March.




Jochen Homann, the state secretary at Germany's Federal Ministry for Economics and Technology, told the conference: "We undertook major reforms in German energy policy this summer and Desertec opens up an opportunity for us. We want to enter the age of renewables with sustainable sources of electricity supplying 80% of our power generation by 2050.

As we accelerate our phase-out of nuclear power, we need to safeguard an affordable supply of electricity and we will be interested in importing renewables supplies in the future. Germany's government will continue to support Desertec. It is an inspiring vision which is good for foreign, climate and economic policies."




But Homann stressed there would be "pre-conditions" for guaranteeing long-term support from the Germany government. He said there must be "liberalisation" of the energy markets across the MENA region: "North Africa still provides huge subsidies for fossil fuels. There will need to be regulatory improvements. Only then will renewables be able to compete and a common market created. And other European states must participate, too."



Hassan Younes, Egypt's minister of electricity and energy, told the conference that Egypt was keen to participate and that it hoped to have a 1,000MW windfarm built by 2016 in the Gulf of Suez, adding to the 150MW "hybrid" gas-solar power plant that opened 100km south of Cairo earlier this year.

The conference was told via a Dii promotional video that the network of solar and windfarms across the MENA region would help to "halt migration" into Europe, by fast-tracking the rise of the region's youthful population out of poverty and unemployment.

The Desertec plan was welcomed by many in Germany, including chancellor Angela Merkel. However, some German critics argued that the concept of transmitting solar power from Africa to Europe was not proven and that a billion dollar project does not fit in to the country's green energy plan.

German development NGO Germanwatch also accused the project of necolonialism, though Desertec representatives said the energy generated will first be used by the people of north Africa before being exported. Andree Böhling, energy expert at Greenpeace Germany, said: "We have to avoid European companies getting their hands on local resources, therefore we will follow the project carefully."

2 comentários:

  1. A Toyota está investindo em carros sustentáveis. O Toyota NS4 é um novo veículo conceito Plug-In Hybrid, que é bem mais "green" e ecologicamente correto. Vai ser exposto pela primeira vez semana que vem no Salão de Detroit (NAIAS auto show), durante a conferência coletiva da Toyota, terça-feira, 10 de Janeiro às 9:45 da manhã, horário de Brasília. http://youtu.be/dTa9KW0vTS4

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  2. Obrigado pela visita, e pelas informações, Aayres5.

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