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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

As equipes K-9 da Boeing




Zachi tem faro e agilidade para identificar e detectar 17.000 diferentes substâncias químicas.


O faro e a segurança

A labrador retriever amarela, com um faro 100.000 vezes mais apurado que o humano, e Robert Magner, o parceiro humano da cadela, trabalham na unidade da Boeing em Wichita, Kansas, Estados Unidos.

A principal tarefa da dupla é dar apoio ao programa VC-25 de Sistemas de Transporte Global e Executivos, também chamado Air Force One quando o presidente dos Estados Unidos está a bordo.

“Zachi inspeciona tudo na área de segurança e no avião,” diz Magner. “Nada entra sem a aprovação de Zachi.” Zachi e Magner formam uma das  14 equipes K-9  (pronuncia-se "kei-nain", em inglês, uma brincadeira com a palavra "canine") formadas na Boeing desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

Como parte de um plano mais amplo para aperfeiçoar a segurança na Boeing, a companhia lançou uma operação própria de detecção de explosivos,  "K-9".

“Nós necessitávamos de um meio mais seguro de gerenciar nossas entregas,” disse Melissa Larsen,  instrutora da Boeing para o K-9


Novembro de 2011assinala o 10º aniversário da Unidade K-9 de detecção de Explosivos da Boeing.



As equipes K-9 da Boeing ajudam a proteger a empresa e seus empregados

NOVEMBER 2011
As equipes especializadas K-9, cada uma consistindo em um cão e seu parceiro humano, dedicam-se, especialmente, a inspecionar veículos de fornecedores e outros prestadores de serviços, inspecionar aeronaves que serão entregues a clientes, verificar embrulhos abandonados, e realizar varreduras em locais, em busca de explosivos e outros perigos.

As equipes atuam também durante eventos especiais, voos de testes, e grandes fóruns realizados nas dependências da Boeing ou fora delas.

Eles também atuam em parceria com a polícia local, prestando assistência quando solicitados.



Todos os cães que trabalham na Boeing moram com seus parceiros, e muitos são adotados pelos parceiros quando atingem a idade de se aposentarem, por volta dos 10 anos.

Larsen encontra novos cães para recrutamento em abrigos e agências de animais de estimação. Inicialmente, ela testa a habilidade de cão em encontrar uma bola pelo faro. A não-desistência significa uma provável persistência ao buscar materiais explosivos que porventura sejam introduzidos nas instalações da Boeing.


Em geral, a Boeing pega cães com idades entre  15 meses e 2,5 anos.
“Eles têm de ser confiantes e não podem ter medo de novos ambientes,” diz Larsen.

Após aprovado na seleção e afinado com um parceiro humano, e equipe treina durante 12 semanas na Boeing, após o que são avaliados para a certificação—como equipe. As equipes são também recertificadas anualmente.

“Mesmo depois de cinco anos, há empregados da Boeing que ainda me veem de uniforme e perguntam por que eu posso trazer meu cachorro para o trabalho,” diz Chad Olson, chefe da Equipe de Detecção de Explosivos K-9. “Eles não sabem que temos uma unidade K-9 e que ela atua diariamente para mantê-los em segurança e proteger a companhia.”

Tradução de Luiz Leitão - Fonte: Revista Frontiers, novembro de 2011.


 

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