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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O vulcão Katla


Os islandeses estão sendo alertados a respeito da detecção de grupos de pequenos tremores de terra, nas cercanias do Vulcão Katla.

Quem acredita que a erupção vuilcânica do ano passado que interrompeu o tráfego aéreo foi severa deve esperar a sequência dos acontecimentos – eis a mensagem de especialistas que observam, nervosos, os estrondos de um vulcão ainda mais poderoso.


Elevando-se sobre as montanhas acidentadas cobertas de musgo no extremo sul da Islândia, o Katla é  maior do que o próximo e famoso Eyjafjallajökull, que cobriu de cinzas a  Europa durante várias semanas, com um custo de US$2 bilhões para as companhias aéreas.

Batizado com o nome de um ente do mal, o Katla tem uma câmara de magma maior do que a do Eyjafjallajokul, segundo o cientista Páll Einarsson, da região. Sua maior erupção, em 1918, durou quase um mês, transformando os dias em noites, privando as plantações da luz solar e matando o gado. A erupção fez derreter parte da cobertura de gelo do Katla, causando a inundação das terras de plantações no seu entorno.


Agora, grupos de pequenos tremores estão sendo detectados em volta do Katla, o que sugere a iminência de uma erupção, de acordo com cientistas. Os tremores têm sido mais fortes, também. Após um longo período com tremores de  magnitude 3, um terremoto de magnitude 4 foi detectado semana passada.




Há um plano de evacuação, que deve ser totalmente executado num prazo máximo de uma hora a partir do início da erupção.


Quanto mais tempo durar a acumulação da pressão das rochas derretidas no subterrâneo, mais catastrófica poderá ser uma erupção. Registros mostram que o Katla costuma sofrer uma grande erupção duas vezes a cada século. Como a última delas ocorreu há quase 93 anos, é muito provável que outra esteja a caminho em breve.


A última erupção do Katla foi em 12 de outubro de 1918.






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