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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Educação sem rumo


A prefeitura do Rio de Janeiro vai incluir o ensino religioso no currículo das escolas públicas. Haverá aulas opcionais para diferentes religiões, com 600 vagas para professores da área. A partir de 2013, o custo para o município será de R$ 15,7 milhões por ano.

Serão ministradas aulas facultativas para estudantes do ensino fundamental da rede municipal. Os pais decidirão se os alunos devem assistir às aulas e poderão escolher a religião.

A adoção do ensino religioso é alvo de ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF).
 
O projeto de lei foi enviado à Câmara pelo prefeito Eduardo Paes (PMDB).

Paes tinha uma dívida de campanha com líderes religiosos. Em 2008, quando disputava a eleição, prometeu se empenhar a favor da adoção do ensino religioso nas escolas municipais.

O prefeito carioca faz, então, cortesia com o chapéu alheio. Uma medida absurda, pois se a opção religiosa pode ser feita pelos pais, terá de haver aulas de várias religiões diferentes, eventualmente.

Os estudantes brasileiros já apresentam desempenho deficiente nas matérias mais básicas, como português e matemática, e a prefeitura do Rio ainda se põe a desperdiçar recursos com matérias supérfluas.

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