Nas altas planícies da Bolívia varridas pelo vento, uma revolução energética está ocorrendo.
Pequenas comunidades, jamais antes conectadas à rede elétrica, agora têm acesso à energia eléctrica pela primeira vez, através de sistemas de energia solar e eólica, introduzidas numa aldeia de uma vez por engenheiros da Universidade de Cochambama.
No alto das montanhas dos Andes, comunidades indígenas existiram em remoto isolamento por quatro décadas, sem os benefícios da eletricidade. Mas agora, após depender do querosene como combustível durante anos, a energia solar chega para mais de quinze pequenas comunidades da região.
Graças aos engenheiros da Universidade Católica Boliviana de San Pablo, uma pequena indústria solar está transformando as aldeias e trazendo a oportunidade de treinamento de técnicos como Vicente Lora, que diz: “Irá mudar a vida das pessoas que vivem no país; elas não irão mais usar querosene ou outras fontes energéticas que contaminam o meio ambiente”.
As tecnologias de energia e manutenção são aprendidas pela população ávida por conhecer novas habilidades e ter um novo estilo de vida. E os resultados são fáceis de ver: a torre de energia solar permite trazer água das profundezas do subsolo.
Com a energia trazendo água, uma antiga preocupação local, vegetais são colhidos e vendidos nos mercados. A água é também usada em projetos de irrigação nas cercanias, onde a seca se ampliava nos anos recentes.
A energia solar também está sendo utilizada em uma fábrica de queijo local, para fermentar o produto, que é agora mantido resfriado em um refrigerador movido a energia solar fotovoltaica antes de ser levado ao mercado. E a solar é apenas uma das formas de energia sendo implantadas, segundo o engenheiro Ricardo Rúas: “Aqui nós temos um sistema de demonstração de energias renováveis. Há várias aplicações, como a fotovoltaica, eólica, e sistemas digestores. Há até um campo de energia solar concentrada; são todas formas de energia renovável”.
E com essa energia, a população local sabe que uma melhor qualidade de vida a novas oportunidades surgirão também para os jovens. Certamente, muitas coisas mudam; beneficiando estudantes que não podiam estuar direito à luz de velas.
É ideal para os índios, por ser barata e eficiente para a população, que aprende: adaptar-se às energias alternativas é tão simples quanto acionar o interruptor.
On the windswept high plains of Bolivia, an energy revolution is under way.
Small communities, never connected to the power grid, now have access to electric power for the first time through solar and wind power systems, introduced one village at a time by engineers at a Cochambama University.
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