Pesquisar conteúdo deste blog

terça-feira, 28 de junho de 2011

Paseo orgulloso / Proud "Paseo" / Orgulho Gay no Paseo, em Cuba


El Paseo del Prado se extiende hoy entre el casco histórico repleto de turistas y esa otra parte de la ciudad superpoblada y disfuncional que es Centro Habana. Las esculturas de leones en cada esquina muestran la misma hidalguía de antaño, el viejo sueño de grandeza que acariciaba la nación a principios del siglo XX. Aunque el amplio parque vivió momentos de franco olvido –quizás por haber sido ideado y construido durante la república–, hace unos años el Prado tuvo un proceso de restauración que mejoró su arboleda y recuperó algunas farolas. Pero ni en los momentos de menor atención, sus felinos de bronce dejaron de ser referencia obligada para quienes venían desde provincia y querían llevar de vuelta una foto de su estancia en la capital. Tal vez por toda esta historia de fastuosidad y omisión, ha sido el lugar elegido para celebrar el día del orgullo gay en Cuba. Una comunidad relegada, atrapada por décadas entre el machismo de nuestra cultura y las políticas represivas del gobierno, quiere salir a la calle este 28 de junio a las 3 de la tarde. La convocatoria ha sido lanzada por un grupo alternativo que vela por los derechos de gay, lesbianas, bisexuales y transexuales.

Vale la pena reconocer que en los últimos años en Cuba se ha avanzado en el respeto a la diferencia de orientación sexual, pero de ahí a permitir que la comunidad LGBT se afilie de manera espontánea y se lance a las calles a festejar su diversidad va un largo tramo. Hasta ahora, las campañas para aceptar la pluralidad de elección amorosa han estado en manos de instituciones oficiales, sin dejar que sean los propios interesados quienes se representen a sí mismos. Esto se enmarca, claro está, en la extendida imposibilidad de asociarse libremente de la que padece toda nuestra sociedad.


En un gesto fiestero y alegre, los promotores de la celebración han difundido la invitación desde hace semanas. Haber elegido el Paseo del Prado como sitio para el encuentro los beneficia y protege, pues los turistas con sus inquietas cámaras, los niños curiosos que revoletean por todos lados y las parejitas incautas que se abrazan sentadas en los bancos serán testigos de esta parada de la diversidad. Y los leones ¡ay los leones! tendrán su minuto de gloria nuevamente, entre las banderas de colorines, las serpentinas y los apretones de mano. Las garras y las melenas fundidas con el bronce de una guerra pasada parecerán menos agresivas, con una dosis menor de testosterona, con una pizca más de vida.

The Paseo del Prado extends from the today historic part full of tourists and that other part of the city the, overcrowded and dysfunctional Centro Habana. The sculptures of lions at each corner show the same nobility of old, the old dream of grandeur that caresses the nation in early twentieth century. Although the large park frank lived moments of forgetfulness, perhaps because it was designed and built during the republic, the Prado a few years ago had a restoration process that improved its some trees and lampposts recovered. But even in times of low attention, their cats were no longer bronze reference for those who came from the provinces and wanted to bring back a picture of his stay in the capital. Perhaps this story of extravagance and failure has been the chosen place to celebrate gay pride day in Cuba. A community relegated, trapped for decades between the machismo of our culture and the repressive policies of the government, want to go out this June 28 at 3 pm. The call has been launched by an alternative group that protects the rights of gay, lesbian, bisexual and transgender people.
It is worth recognizing that in recent years Cuba has advanced in respect to the difference in sexual orientation, but then to allow the LGBT community affiliate spontaneously and be released to the streets to celebrate their diversity is a long stretch. So far, the campaigns for the plurality of loving choice have been held by institutions, not to let the people themselves who are representing themselves.
This fits, of course, the widespread inability to associate freely from which our entire society suffers.
In a gesture partying and happy, the promoters of the celebration have spread the invitation for weeks. Have chosen the Paseo del Prado as a site for the meeting, the benefits and protects, as tourists with their cameras restless, curious children who run everywhere and embracing unsuspecting lovebirds sitting on the benches will witness this  diversity. And the lions lions ay! Will have their moment of glory once again, as brightly colored flags, streamers and handshakes. The claws and manes with bronze castings of a past war seem less aggressive, with a lower dose of testosterone, with a bit more life.


O Paseo del Prado se estende desde a parte histórica do hoje cheio de turistas e essa outra parte da cidade, o superlotado e disfuncional Habana Centro. As esculturas de leões em cada canto mostram a nobreza mesma de outrora, o velho sonho de grandeza que acaricia a nação no início do século XX.

Embora o grande Parque Frank tenha vivido momentos de esquecimento, talvez porque  foi projetado e construído durante a república, o Prado há alguns anos atrás, passsou por um processo de restauração que melhorou os seus  postes de iluminação e algumas árvores foram recuperadas. Mas mesmo em tempos de esquecimento, seus leões não são mais referência de bronze para os que vieram das províncias e queriam levar de volta uma imagem de sua estadia na capital. Talvez essa história de extravagância e fracasso tenha sido o local ideal escolhido para celebrar o dia do orgulho gay em Cuba. Uma comunidade relegada, presa há décadas entre o machismo de nossa cultura e as políticas repressivas do governo, quero sair neste 28 de junho às três horas. A chamada foi feita por um grupo alternativo que protege os direitos dos gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros.
Vale a pena reconhecer que nos últimos anos Cuba tem avançado no que diz respeito à diferença de orientação sexual, mas,  entre permitir que a comunidade LGBT se filie espontaneamente e seja liberada às ruas para celebrar a sua diversidade há um longo trecho. Até agora, as campanhas para a pluralidade de escolha amorosa foram realizadas por instituições, para não deixar  as próprias pessoas que  representando elas mesmos.
Isso se encaixa, é claro, na incapacidade generalizada de associar-se livremente  da qual toda a nossa sociedade sofre.
Em um gesto de festivo e feliz, os promotores da festa  espalharam o convite por várias semanas. Ter escolhido o Paseo del Prado como um local para a reunião, os benefícios e a proteção, com turistas com suas câmeras inquietas, crianças curiosas que sarapateiam em todos os lugares pombinhos apaixonados inocentes sentados nos banco se abraçando  será o testemunho dessa diversidade. E os leões leões ay! Terão seu momento de glória, mais uma vez, como bandeiras coloridas, fitas e apertos de mão. As garras e patas com peças fundidas em bronze de uma guerra do passado parecem menos agressivas, com uma dose mais baixa de testosterona, com um pouco mais de vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário