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Cumprindo a promessa feita dias atrás de abandonar o estilo “Lulinha paz e amor” da campanha de 2002, o presidente arreganha os dentes e dá o tom da disputa à sua sucessão. Ele, que dissera esperar dos “adversários letrados” a manutenção dos debates em alto nível, foi o primeiro a descambar para o palavreado chulo, chamando de “babaca” o senador Sérgio Guerra, presidente do PSDB (PE).
Em plena reunião ministerial, horário de expediente, Sua Excelência discute política e estratégias de campanha com seus auxiliares, numa espécie de horário eleitoral gratuito informal, subsidiado pelos contribuintes, em flagrante e contínua violação das regras do jogo, sob as barbas, sempre de molho, da Justiça Eleitoral – um Poder passivo por natureza, que só age quando instado por quem de direito.
O xingamento foi um reação exacerbada a um dos raríssimos ataques mais diretos que lhe fez a dócil oposição. Se o senador Guerra foi grosseiro, o presidente Lula, que poderia e deveria manter a fleuma, replicou em nível de briga de botequim. Como o exemplo vem de cima, tanto o bom quanto o mau, estão definidos os parâmetros de civilidade a imperar na campanha. Verdade que só desce ao baixo nível quem quer...
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